A cardiopatia congênita é uma malformação no coração ou nos grandes vasos. Essas anomalias podem variar de leves a graves e afetam a estrutura ou função do coração do bebê.
A cardiopatia congênita é a malformação congênita mais comum, com incidência de 1:100 nascidos vivos. O diagnóstico precoce de casos graves durante a gestação é fundamental e altera o prognóstico desses bebês.
No Brasil, cerca de 30 mil crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita, que pode ser diagnosticada através de exames pré-natais ou logo após o nascimento, variando em gravidade desde defeitos leves, que podem ser assintomáticos e não requerem intervenção imediata, até condições graves que necessitam de tratamento cirúrgico urgente.
O diagnóstico precoce pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas, bem como as campanhas de conscientização, como o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita.
A cardiopatia congênita é uma malformação no coração ou nos grandes vasos. Essas anomalias podem variar de leves a graves e afetam a estrutura ou função do coração do bebê.
Estima-se que 50% dos casos necessitam de intervenção precoce nos primeiros anos de vida.
Essas malformações podem estar associadas a fatores como:
● Histórico familiar de cardiopatia congênita;
● Condições maternas, como diabetes, obesidade e infecções durante a gravidez;
● Exposição a certos produtos químicos e medicamentos durante a gravidez;
● Síndromes genéticas como a Síndrome de Down.
Quais são os sintomas e sinais de alerta
É vital estar ciente dos sinais de cardiopatia congênita, que podem incluir:
● Respiração rápida ou dificuldade para respirar, especialmente durante a alimentação ou atividade.
● Coloração azulada da pele, lábios ou unhas, especialmente em situações de esforço.
● Fadiga ou cansaço ao realizar atividades que normalmente não deveriam causar cansaço.
● Problemas no desenvolvimento ou crescimento lento em comparação com outras crianças da mesma idade.
Para evitar complicações, é importante que a mãe faça seus exames de rotina e ecocardiogramas durante a gravidez ou logo após o nascimento do bebê.
As consultas e os exames de pré-natal são fundamentais para diagnosticar o problema de forma precoce e garantir o gerenciamento da cardiopatia congênita para que seja possível prevenir complicações graves.
Alguns dos exames mais importantes são o ultrassom morfológico e o ecocardiograma fetal, que servem justamente para identificar possíveis anomalias cardíacas ainda no feto.
Após o nascimento do bebê, também é importante fazer um exame físico detalhado para identificar sinais como sopros cardíacos, pele azulada e dificuldades respiratórias, além de outros testes que avaliam a saúde do coração da criança.
No último dia 14/6, o presidente da República sancionou a Lei Nº 14.598, que inclui o ecocardiograma fetal no pré-natal do SUS, o que significa, na prática, um grande passo para o diagnóstico precoce da cardiopatia congênita.
Se você é pai, mãe ou cuidador, não deixe de manter as consultas com profissionais como obstetra e pediatra em dia e garanta uma melhor qualidade de vida para o seu bebê.
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