O glaucoma é uma condição ocular crônica causada pelo dano progressivo ao nervo óptico, muitas vezes associado ao aumento da pressão intraocular e uma dos responsáveis pela cegueira.
Segundo a Sociedade Brasileira do Glaucoma (SBG), o glaucoma pode afetar até 2,5 milhões de pessoas com mais de 40 anos no Brasil e em 80% dos casos o glaucoma é assintomático no início da doença.
Existem fatores de risco que favorecem o aparecimento da doença, como por exemplo: idade avançada, hipertensão ocular, miopia elevada, raça negra e hereditariedade. É importante inferir que computador, televisão, ler ou mesmo outras atividades que requerem atenção minuciosa não mudam o curso do glaucoma.
O glaucoma ocorre em consequência da pressão elevada no interior do olho, que danifica as fibras nervosas do nervo óptico.
O olho contém um líquido (humor aquoso) que circula continuamente no seu interior. Esse líquido é produzido e escoado através de uma região denominada ângulo da câmara anterior.
No glaucoma há uma diminuição no escoamento desse líquido, o que faz com que ele se acumule dentro do olho, provocando o aumento da pressão intraocular.
A pressão intraocular normal é entre 10 e 21 mmHg, embora existam pacientes que apresentam glaucoma com pressão normal e outros com pressão alta, portanto, cada paciente tem a sua pressão ideal, que deve ser definida pelo seu oftalmologista.
O diagnóstico precoce do glaucoma é essencial para controlar e prevenir danos irreversíveis.
Exames oftalmológicos de rotina, incluindo mensuração da pressão intraocular, exame do nervo óptico e campo visual, são fundamentais para detectar a doença em seus estágios iniciais.
Quanto mais cedo o glaucoma for diagnosticado, maiores serão as chances de preservar a visão. Faça consultas regulares com o oftalmologista.
O tratamento deve sempre ser individualizado e depende do tipo de glaucoma e do estado do nervo óptico.
A conscientização sobre o glaucoma é fundamental para garantir que as pessoas entendam os riscos da doença e busquem avaliações oftalmológicas regulares.
A falta de sintomas nos estágios iniciais do glaucoma pode subestimar a gravidade da condição.
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