A vacina BCG (sigla para bacilo de Calmette-Guérin) é uma das mais importantes do calendário de imunização pediátrico. Embora não ofereça a proteção de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
A BCG é indicada de rotina a partir do nascimento e até antes de a criança completar 5 anos de idade.
É composta pelo bacilo de Calmette-Guérin – origem do nome BCG, respectivamente os sobrenomes dos responsáveis pelo desenvolvimento da vacina em 1921 – obtido pelo enfraquecimento de uma das bactérias da família da tuberculose, o bacilo Mycobacterium bovis.
Todas as informações contidas aqui são de caráter informativo, não devendo ser utilizadas como diagnóstico ou substituição de uma consulta com médico especialista.
A vacina BCG é aplicada no braço, preferencialmente no lado direito. Ela é administrada via intradérmica, ou seja, entre as camadas derme e epiderme da pele. Nesse local de aplicação, após um período de várias semanas de processo inflamatório, forma-se uma pequena cicatriz, uma das maneiras de garantir que a vacina foi realizada.
Em alguns casos podem ocorrer abscessos ou infecções. Portanto, é importante monitorar o local da aplicação e procurar atendimento médico se houver alguma preocupação.
A imunização precoce visa proteger as crianças contra quadros graves de tuberculose desde cedo, uma vez que a tuberculose pode ser especialmente grave em bebês e crianças, cujo sistema imunológico ainda está em desenvolvimento.
A vacina BCG não evita que ao longo da vida a pessoa adquira tuberculose, mas é eficaz contra as formas mais graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (que se espalha por todo o corpo), nos primeiros anos de vida.
O imunizante também oferece proteção parcial contra outras doenças, como a hanseníase. Embora sua eficácia varie em diferentes populações e regiões, estudos têm demonstrado que a vacina BCG pode reduzir a gravidade das formas mais graves de hanseníase.
A vacina BCG não deve ser administrada em bebês prematuros com menos de 2 kg, pois a resposta imune pode ser inadequada nesses casos.
Além disso, pessoas imunocomprometidas, como aquelas com infecção pelo HIV ou que estejam recebendo tratamento imunossupressor, devem evitar a vacina BCG, por se tratar de vacina de bactéria viva atenuada, induzindo ao risco aumentado de complicações. Recém-nascidos de mães que usaram medicamentos que possam causar imunossupressão no feto durante a gestação também não devem receber a vacina nos primeiros 6 meses de vida.
É recomendado tomar apenas uma dose da vacina BCG, logo após o nascimento ou até a criança completar 5 anos de idade. A Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo recomenda a vacina BCG para pessoas até 15 anos de idade, caso não tenham recebido ao nascimento. A necessidade de dose de reforço só é necessária caso o paciente entre em contato com alguém infectado com hanseníase.
Quando realizada nas unidades com serviço de vacinação disponível, não há necessidade de realizar agendamento.
Publicação analisa o comportamento dos vírus respiratórios em crianças de 0 a 12 anos.
Estão abertas as inscrições para os Programas de Fellow em Diagnóstico por Imagem do Grupo Fleury.
Boletim traz o comportamento dos vírus respiratórios na população acima de 13 anos.