A infecção por hepatite B é provocada pelo vírus da hepatite B (VHB) e é transmitida por meio de fluídos corporais, como sangue, sêmen e saliva, bem como por meio de objetos contaminados.
Os sinais e sintomas da hepatite B podem incluir cansaço, febre, dor abdominal, náuseas, vômitos e icterícia, que é a cor amarelada da pele e dos olhos. Além disso, na presença do vírus da hepatite B, o indivíduo pode desenvolver também uma infecção associada pelo vírus da hepatite D, também conhecido como vírus Delta, complicando assim a inflamação e infecção no fígado.
A vacinação contra hepatite B fortalece o sistema imunológico, capacitando-o a combater o vírus, caso haja exposição. É muito importante aderir aos calendários de vacinação recomendados, assegurando assim uma proteção completa.
Todas as informações contidas aqui são de caráter informativo, não devendo ser utilizadas como diagnóstico ou substituição de uma consulta com médico especialista.
A vacinação para essa doença é recomendada para pessoas de todas as faixas etárias, e é especialmente indicada para gestantes não vacinadas.
Além disso, a vacina contra hepatite B faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12 a 24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica (forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer).
Essa forma de vacina é recomendada aos viajantes que pretendem ir a locais de risco, porque a hepatite B apresenta um alto risco de contaminação. Então, caso você esteja planejando viajar para determinado país, esteja atento aos intervalos das doses das vacinas.
Além disso, é importante ressaltar que é crucial a vacinação aos profissionais da área da saúde, tripulantes de aeronaves, bombeiros, policiais e militares. Nesses casos, além de proteger à própria saúde, a vacinação previne a transmissão do vírus à pacientes e colegas de trabalho.
Os efeitos colaterais mais comuns após a vacina contra hepatite B foram associados com:
Mal-estar;
Vômitos;
Náuseas;
Perda de apetite;
Febre;
Dor de cabeça;
Dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação da vacina.
Esse tipo de vacina é uma forma de prevenção apenas contra a hepatite do tipo B. No entanto, nos casos em que a hepatite D afeta apenas pacientes infectados pelo vírus da hepatite B, se eles estiverem vacinados contra a hepatite B, também estarão protegidos de uma infecção com a hepatite D.
A vacina é especialmente indicada para gestantes não vacinadas e não oferece riscos para a mãe ou para o bebê. Converse com seu médico sempre que tiver dúvidas.
Para a vacinação rotineira de crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses: uma dose, em formulação isolada, ao nascimento e doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, incluídas na vacina pentavalente de células inteiras, encontrada na rede pública.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento, em formulação isolada, e aos 2 e 6 meses de vida, como parte da vacina hexavalente acelular. Aos 4 meses é recomendada a vacina pentavalente acelular, que não contém o antígeno da hepatite B em sua formulação.
Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados no primeiro ano de vida, o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses, com intervalo de um ou dois meses entre primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira.
A vacina contra a hepatite B é segura e não causa riscos à saúde se administrada mais de uma vez, caso a pessoa tenha perdido sua carteira de vacinação. Entretanto, o ideal é que uma pessoa, a partir da adolescência, faça uma sorologia para hepatite B antes de se vacinar. Isto permite avaliar se ela já tem anticorpos para esta doença. Se tiver, está imune e não precisa se vacinar; se não tiver, precisa se vacinar.
A imunidade conferida pela vacina contra a hepatite B é duradoura, não se recomendando reforços após o esquema de vacinação para indivíduos sadios. Já indivíduos com alguma condição de imunossupressão por doença ou medicação podem precisar repetir a vacina de acordo com a orientação médica.
Seguir o calendário vacinal é de extrema importância para o cuidado com a saúde, aumenta a qualidade e a expectativa de vida e ajuda na erradicação de doenças. O cartão de vacina deve estar atualizado desde a gestação do bebê até a sua fase adulta.
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