A vacina do sarampo é uma verdadeira aliada da saúde pública. O sarampo, além de seus sintomas característicos, como erupção cutânea, febre e conjuntivite, apresenta riscos significativos, incluindo a possibilidade de desenvolver pneumonia e doença neurológica grave.
A propagação desse vírus ocorre de pessoa para pessoa por meio de partículas respiratórias dispersas durante atividades como tossir, espirrar, falar e respirar. E sua capacidade de contágio é altíssima: uma pessoa infectada transmite o vírus para até 90% das pessoas não imunizadas.
Compreender a dinâmica de transmissão do sarampo é fundamental para avaliar a importância das medidas preventivas, incluindo a vacinação, na contenção dessa enfermidade. Saiba mais abaixo!
A proteção contra a doença do sarampo pode ser feita através de duas vacinas diferentes:
Tríplice viral (SCR) - Protege contra sarampo e rubéola;
Tetra viral (SCRV) - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).
A decisão sobre qual vacina aplicar cabe ao profissional de saúde, que avaliará o paciente de acordo com fatores como idade ou situação epidemiológica.
Tomar a vacina contra o sarampo é a única forma de se prevenir contra as complicações geradas pela doença, especialmente em crianças. Esse imunizante também ajuda a promover a imunidade coletiva, reduzindo surtos e protegendo os não vacinados.
A vacina contra o sarampo contribuiu para um importante controle global da doença. Porém, mesmo com avanços, a doença ainda persiste e, por este motivo, a vacinação se faz ainda mais importante para a saúde pública e individual.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda que a primeira dose seja aplicada aos 12 meses de idade, e uma segunda dose aos 15 meses.
Pessoas que não receberam a vacina na infância podem ser vacinadas a qualquer momento. Nesses casos, recomenda-se a aplicação da vacina tríplice viral também em duas doses. O ideal é consultar um profissional da saúde para entender o momento certo para você se vacinar.
Como qualquer outro imunizante, essa vacina pode gerar alguns efeitos adversos, porém eles costumam ser leves, breves e tendem a desaparecer por conta própria. Algumas das reações mais comuns são:
Dor, vermelhidão ou inchaço no local da injeção;
Febre baixa;
Sintomas semelhantes aos de resfriado;
Erupção cutânea.
Depende da vacina. É possível receber a vacina contra o sarampo ao mesmo tempo que todos as outras vacinas. Quando outra vacina de patógeno vivo atenuado (varicela, dengue, febre amarela ou BCG) precisar ser administrada, ela deve ser feita no mesmo momento ou 30 dias após a administração da vacina com componente sarampo (tríplice viral ou tetra viral).
Sempre é recomendável discutir suas opções com um médico antes de receber qualquer vacinação, especialmente se estiver considerando a administração de várias vacinas no mesmo dia.
É necessário realizar a administração de duas doses da vacina contra o sarampo, sendo a primeira dose da vacina (SCR ou SCRV) aos 12 meses de vida e a segunda dose aos 15 meses de idade.
O imunizante é contraindicado durante a gestação, pois a vacina é de vírus vivo atenuado e poderia causar complicações teóricas ao feto. O Ministério da Saúde recomenda que mulheres que pretendem ser mães completem a imunização antes de engravidar tomando a tríplice ou tetra viral.
Para quem tomou as duas doses da vacina, a proteção é considerada vitalícia.
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