Educar, vigiar e, quando necessário, investigar.
O consumo de álcool e drogas na adolescência é motivo de crescente e justa preocupação por parte dos pais e profissionais de saúde, devendo ser objeto de educação e vigilância permanentes.
A manutenção de um diálogo é sempre desejável, mas o isolamento e o comportamento esquivo, muitas vezes já indicativos do consumo de substâncias ilícitas, certamente contribuem para dificultar a comunicação. Como investigar, então, o abuso de drogas nos adolescentes?
A primeira reação de um jovem, quando confrontado com essa suspeita, é negar, muitas vezes enfaticamente, o uso de entorpecentes, mesmo diante de fortes evidências. Nessas circunstâncias, além de buscar apoio especializado, é importante saber que existem exames laboratoriais que auxiliam a confirmar a presença de drogas no organismo do indivíduo.
Substâncias pesquisadas pelo Fleury e matrizes biológicas mais indicadas em cada situação
*Disponível individualmente para cada droga desse grupo.
**Indica os materiais de preferência para a pesquisa da substância
Cocaína e crack, maconha, opiáceos como a codeína e drogas sintéticas como anfetaminas e metanfetaminas podem ser detectados no sangue, na urina e no cabelo, servindo para apontar tanto o consumo agudo quanto pregresso dessas substâncias.
No sangue, a pesquisa indica o uso muito recente, de algumas horas a alguns dias, conforme a droga utilizada. A investigação na urina tem janela de detecção mais longa, que varia de 3 a 14 dias, dependendo do item pesquisado. Já a análise do cabelo detecta o consumo por períodos mais longos. Como os fios crescem, em média, um centímetro por mês, a análise de três centímetros de cabelo, a contar da raiz, permite determinar o uso da droga num intervalo de três meses.
Assessoria Médica |
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Dr. Fernando Kok: [email protected] |
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