Métodos Gráficos: Importâncias, Exames e Detalhes

Métodos gráficos são um conjunto de exames que empregam dados e representações visuais gráficas para analisar parâmetros fisiológicos do indivíduo e possíveis alterações.

Os métodos gráficos são amplamente utilizados em diversas áreas da medicina, a exemplo da Cardiologia, da Neurologia e da Pneumologia e auxiliam o diagnóstico e o acompanhamento de variadas condições clínicas, com impacto no tratamento do paciente e na prevenção de doenças.

Quais são os principais tipos de métodos gráficos e em que situações são aplicados?

Há uma variedade de exames que utilizam os métodos gráficos, auxiliando a avaliação precisa do funcionamento de diferentes órgãos e contribuindo com o acompanhamento do paciente, com o diagnóstico de diferentes condições e com o monitoramento de tratamentos.

Conheça alguns dos exames considerados métodos gráficos mais usados de acordo com a especialidade:

Métodos gráficos em Cardiologia: eletrocardiograma (ECG), holter, eletrocardiograma de esforço ou teste ergométrico, monitorização arterial da pressão arterial (MAPA), tilt test, teste cardiopulmonar.

Métodos gráficos em Neurologia: eletroencefalograma, eletroneuromiografia.

Métodos gráficos em Pneumologia: teste cardiopulmonar, espirometria

A importância dos métodos gráficos na avaliação de funções do corpo

Os métodos gráficos são úteis para analisar a função de órgãos específicos, como o coração, os pulmões ou o cérebro, permitindo que os médicos avaliem a saúde e o desempenho desses órgãos.

Como são interpretados os resultados dos métodos gráficos?

Os métodos gráficos têm resultados complexos e devem ser sempre interpretados por um médico especialista, que confecciona um laudo a partir dos dados e gráficos obtidos.  

Os médicos podem identificar padrões anormais nos dados ou nos gráficos que auxiliam o diagnóstico e o acompanhamento de diferentes condições clínicas.

Métodos gráficos em Neurologia

Os métodos gráficos em Neurologia podem ser utilizados para avaliar o sistema nervoso central e periférico, auxiliando o monitoramento da atividade cerebral e a identificação de distúrbios neurológicos. Alguns dos principais exames nessa área incluem:

- Eletroencefalograma: realizado por meio da colocação de eletrodos na região do crânio, o exame avalia a atividade elétrica cerebral e serve, entre outras indicações, para a investigação de afecções neurológicas, como epilepsia e outros distúrbios que cursam com perda da consciência, assim como de demências e de doenças degenerativas do sistema nervoso. Também tem utilidade na monitoração de tratamentos neurológicos. 

- Eletroneuromiografia: o exame compreende uma série de testes que avaliam o sistema nervoso periférico, ou seja, toda a trajetória do impulso elétrico até estimular os músculos. Na eletroneuromiografia o cliente recebe um estímulo elétrico nos nervos e a resposta produzida a distância é captada. Além disso, o estudo da atividade elétrica gerada pelas unidades motoras do músculo também é analisada. O teste pode ser indicado em diferentes condições neurológicas, a exemplo da investigação de lesões nervosas periféricas.

Métodos gráficos em Cardiologia

Diversos exames são empregados para avaliar a função cardiovascular. Os principais exames de métodos gráficos para essa análise são:

Eletrocardiograma (ECG): é um dos exames mais usados para a avaliação cardiológica. A partir do registro da atividade elétrica do coração, pode evidenciar arritmias, infarto agudo do miocárdio, entre outras condições.

Holterpor meio de registro eletrocardiográfico de duração variada – mais frequentemente por 24 horas – o holter permite a detecção de alterações no ritmo cardíaco e determinar sua correlação com sintomas clínicos, confirmando ou excluindo o diagnóstico de arritmias.

Ergometria ou teste de esforço ou teste ergométrico: exame realizado durante esforço, a exemplo da esteira ergométrica, é usado para analisar a atividade do coração e o comportamento da pressão arterial durante a realização de exercício físico padronizado. Pode ser indicado para a avaliação de indivíduos que pretendem praticar esportes, para auxiliar o diagnóstico de algumas condições cardiovasculares, como a doença arterial coronariana e a hipertensão arterial, para avaliação da função do coração em pacientes com alguma cardiopatia, entre outras aplicações.

Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA): mais conhecido pela sigla MAPA, nesse exame o paciente tem sua pressão arterial monitorizada por 24 horas, o que contempla períodos de sono e acordado. Com base em valores já definidos, o comportamento da pressão arterial ao longo do dia pode ser considerado normal, intermediário e anormal. O exame, portanto, auxilia no diagnóstico e no acompanhamento do tratamento da hipertensão arterial.

Tilt test: também conhecido como teste da mesa inclinada ou teste de inclinação, o tilt test avalia a atividade do coração e o comportamento da pressão arterial no indivíduo deitado e após inclinação até chegar à postura próxima da ortostática (em pé). Isso auxilia o diagnóstico da causa de quadros de hipotensão, tonturas, desmaios, entre outros sintomas.

Teste cardiopulmonar: também chamado de teste ergoespirométrico, esse exame combina a avaliação da atividade cardíaca e da pressão arterial com o comportamento da respiração e da troca de gases pelo organismo durante um esforço físico, realizado geralmente em esteira ergométrica. Os dados obtidos (variáveis respiratórias, metabólicas, eletrocardiográficas, hemodinâmicas e clínicas) são expressos em valores numéricos e curvas, posteriormente interpretados pelo médico especialista. As indicações desse teste são inúmeras, tanto dentro do conceito de saúde quanto de doença. Na prática, o exame tem grande utilidade na determinação da capacidade funcional ou da capacidade aeróbia do indivíduo e pode ser empregado para a avaliação de atletas e de indivíduos sedentários que planejam se exercitar, assim como para o acompanhamento de pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares.

Métodos gráficos em Pneumologia

São exames direcionados para a avaliação da função pumonar. Os principais exames de métodos gráficos nessa área são:

- Espirometria: mede a capacidade de movimentação de ar durante o ciclo respiratório, tanto normal quanto forçado. Essa medida é feita sob a forma de volumes e fluxos respiratórios, sempre comparados com os valores padronizados para pessoas com a mesma idade, sexo, altura e peso do indivíduo avaliado. O exame está indicado para a investigação de praticamente todas as doenças pulmonares, a exemplo da asma e da doença pulmonar obstrutiva crônica. Além disso, possibilita o seguimento evolutivo de pacientes em tratamento, por ser uma maneira objetiva de avaliar a resposta terapêutica.

- Teste cardiopulmonar: também chamado de teste ergoespirométrico, esse exame combina a avaliação da atividade cardíaca e da pressão arterial com o comportamento da respiração e da troca de gases pelo organismo durante um esforço físico, realizado geralmente em esteira ergométrica. Os dados obtidos (variáveis respiratórias, metabólicas, eletrocardiográficas, hemodinâmicas e clínicas) são expressos em valores numéricos e curvas, posteriormente interpretados pelo médico especialista. As indicações desse teste são inúmeras, tanto dentro do conceito de saúde quanto de doença. Na prática, o exame tem grande utilidade na determinação da capacidade funcional ou da capacidade aeróbia do indivíduo e pode ser empregado para a avaliação de atletas e de indivíduos sedentários que planejam se exercitar, assim como para o acompanhamento de pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares.

Como os métodos gráficos auxiliam no diagnóstico e tratamento de doenças

Os Métodos Gráficos podem auxiliar desde a avaliação de indivíduos saudáveis, a exemplo do teste ergométrico e cardiopulmonar no seguimento de atletas, até o diagnóstico de diferentes doenças cardiovasculares, neurológicas e pulmonares, entre outras.

Ademais, tais exames podem ser úteis na avaliação da resposta de um paciente a um tratamento específico. Isso pode envolver a comparação de exames antes e após a terapia, mostrando como a intervenção afetou a condição do paciente.

Limitações e avanços tecnológicos nos métodos gráficos modernos

Apesar de suas vantagens, os métodos gráficos também apresentam limitações. Como a interpretação pode ser subjetiva, dependendo da experiência do médico, os exames devem ser sempre interpretados por um especialista.

Avanços na inteligência artificial e na computação gráfica têm proporcionado melhorias significativas na análise desses exames e na geração de representações visuais mais precisas.

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