A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos em áreas de mata e em regiões urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti. A maioria das pessoas tem a forma mais leve da doença, entretanto, algumas outras podem desenvolver a forma grave, com complicações sérias e letalidade de até 70%.
Por isso, a vacina contra febre amarela é essencial para proteger a população em áreas de risco e os viajantes que visitam essas regiões.
O recomendado é que todas as pessoas a partir dos 9 meses de idade que residem ou que pretendem visitar locais onde há risco, devem ser vacinadas.
As faixas etárias são:
Crianças, ao completarem 9 meses de vida, devem receber 1 (uma) dose;
Crianças, ao completarem 4 anos, devem receber 1 (uma) dose de reforço;
Pessoas que receberam apenas 1 (uma) dose da vacina antes de completarem 5 anos de idade devem receber 1 (uma) dose de reforço.
Pessoas de 5 a 59 anos de idade, não vacinadas ou sem comprovante de vacinação, devem receber 1 (uma) dose;
Pessoas com 60 anos ou mais, deve-se avaliar a pertinência da vacinação.
Como o Brasil em sua totalidade é considerado um país de risco para a febre amarela e área com Recomendação de Vacina (ACRV) contra Febre Amarela, alguns locais só permitem a entrada de viajantes que apresentem o registro de dose da vacina aplicada no mínimo 10 dias antes da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.
Para obter o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) o cidadão que for a uma UBS tomar a vacina contra a febre amarela terá as informações enviadas automaticamente ao ConecteSUS. Nos casos de registros antigos da vacina (anteriores a 30/12/2022) é necessário acessar o ConecteSUS para emissão do CIVP. Quando há contraindicação para a vacinação, o médico poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a respectiva justificativa.
Podemos observar manifestações locais como dor, inchaço e vermelhidão que são as mais comuns no primeiro e segundo dia após a vacinação.
Febre, dor no corpo, mal-estar e cefaleia podem ocorrer 5 a 7 dias após a aplicação da vacina. Quando houver persistência dos sintomas, procurar um médico.
Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves como doenças neurológicas (encefalite, meningite e doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença sistêmica semelhante à doença causada pelo vírus selvagem.
A vacina da febre amarela é segura para crianças maiores de 6 (seis) meses de idade, no entanto, para idosos acima de 60 anos deve ser avaliado com o profissional de saúde a pertinência da administração.
Entretanto, é importante ressaltar que essa vacina é contraindicada para pacientes submetidos à transplante de órgãos sólidos, em tratamento com imunobiológicos ou corticosteroides em doses imunossupressoras, em pacientes com imunodeficiências primárias graves, com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). Nos casos de alergia grave ao ovo, procurar médico especialista antes da vacinação.
A vacina contra a febre amarela pode ser aplicada simultaneamente com todas as vacinas do calendário. Quando não for aplicada simultaneamente, é necessário um intervalo de 30 dias entre as vacinas virais vivas (tríplice viral, varicela, tetra viral, dengue e BCG).
Em alinhamento com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 2016 o Brasil adota registro da vacina contra a febre amarela no CIVP feito para uma dose única e vale por toda a vida. Crianças a partir de 9 meses já precisam do certificado.
Para maiores de 5 anos o esquema vacinal é de apenas uma dose durante toda a vida. Caso a pessoa tenha recebido uma dose da vacina antes de completar (5) cinco anos, está indicada a dose de reforço, independentemente da idade que tiver.
Uma dose da vacina é suficiente para garantir imunidade e proteção ao longo da vida. Casos de febre amarela em indivíduos vacinados são extremamente raros.
O Fleury não dispõe dessa vacina. É necessário consultar os locais de aplicação.
A cardiopatia congênita é uma malformação no coração ou nos grandes vasos. Essas anomalias podem variar de leves a graves e afetam a estrutura ou função do coração do bebê.
As enchentes são desastres naturais que podem trazer grandes prejuízos não apenas porque causam destruição material, mas porque representam sérios riscos à saúde pública, como o aumento de surtos de doenças infecciosas.
A dengue, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, é uma doença perigosa que pode afetar bebês, crianças e adultos, e representa um grande problema de saúde pública no Brasil.
Seguir uma alimentação saudável no dia a dia, com o consumo de alimentos variados e de qualidade, incluindo frutas, verduras e legumes, é essencial para a manutenção da saúde e prevenção de doenças.