Conheça os novos exames implantados em junho

Destaque do mês fica por conta da detecção da varíola de macaco.

O Fleury trabalha continuamente no desenvolvimento de exames para atender a diferentes demandas clínicas. Durante o mês de junho, introduziu três novos testes e uma atualização de metodologia. Confira as novidades.

NOVOS EXAMES

Biópsia de glândulas salivares

Consiste em um exame para avaliação da síndrome de Sjögren. A presença de agregados linfocitários no tecido glandular, vistos na análise histológica, faz parte dos critérios diagnósticos europeu e americano e também ajuda a definir o prognóstico da doença.

Detecção de varíola de macacos por sequenciamento, raspado de lesão

O agente causador da varíola do macaco (Monkeypox) é um vírus de DNA de fita dupla, do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. Os poxvírus provocam doenças em humanos e em muitos outros animais. Os exames por métodos moleculares em amostras colhidas das lesões configuram o padrão-ouro para o diagnóstico etiológico. O conteúdo de lesões vesicobolhosas é o material mais rico em vírus, seguido de raspado de lesões nodulares/umbilicadas ou ulceradas e, por último, de lesões crostosas.

Painel de mutações somáticas para tumores de tiroide

Trata-se de um teste genético, feito por meio do sequenciamento completo de 26 genes em amostras de tumor emblocadas em parafina, seguido da análise das variantes genômicas por meio de inteligência artificial e de interpretação dos dados clínicos e moleculares realizada por equipe médica especializada.

PCR pan-bacteriana e sequenciamento

O exame amplifica, por reação em cadeia da polimerase, uma porção do gene do RNA ribossômico 16S (rRNA) e faz o sequenciamento do produto amplificado para detectar ácidos nucleicos bacterianos (incluindo micobacterianos) em culturas de pacientes com suspeita de infecção por bactérias em locais que costumam ser estéreis. Nessas áreas, pode não ocorrer crescimento bacteriano para identificação devido à presença de bactérias fastidiosas ou que crescem lentamente ou, ainda, como resultado de terapia antimicrobiana anterior. O exame pode ser realizado em fluidos corpóreos e fragmentos de tecido normalmente estéreis, assim como em conteúdo de abscesso em sítio estéril. Para a análise, os fragmentos de tecido podem estar frescos ou embebidos em parafina (bloco de parafina). Vale lembrar que as amostras são enviadas pelo Fleury para um laboratório parceiro no exterior.

ALTERAÇÃO DE METODOLOGIA

Pesquisa de autoanticorpos para encefalites autoimunes no soro

Pesquisa de autoanticorpos para encefalites autoimunes no liquor

Os autoanticorpos contra antígenos neuronais estão presentes nas encefalites autoimunes e nas síndromes paraneoplásicas. A nova metodologia pode incluir a pesquisa de autoanticorpos contra IgLON5.