O método tem aplicações em Oncologia, Cardiologia e Neurologia.
A área de diagnóstico por imagem experimentou grande avanço tecnológico com a convergência, em um mesmo equipamento, entre as informações anatômicas geradas pela tomografia computadorizada (CT) e as imagens funcionais provenientes da tomografia por emissão de pósitrons (PET).
Reconstrução 3D do coração por PET/CT evidencia necrose
ínfero-dorsal (setas brancas) com oclusão na circunflexa (setas amarelas).
Útil para investigar massas tumorais e alterações da função cerebral e miocárdica, a PET/CT utiliza, como radiotraçador, a fluordeoxiglicose (FDG), uma substância inócua e estruturalmente muito semelhante à glicose, marcada com o composto radioativo flúor-18.
No Fleury, que é o primeiro centro, em São Paulo, a oferecer esse método em ambiente não hospitalar, um radiologista e um médico especializado em Medicina Nuclear elaboram o laudo de PET/CT, avaliando em conjunto as alterações anatômicas e funcionais encontradas nos pacientes, o que melhora a qualidade da interpretação do exame.
PET/CT de paciente com linfoma não Hodgkin: imagens no plano
coronal demonstram múltiplas linfonodomegalias que captam o
radiofármaco na região cervical, no tórax e no abdome.
Indicações da PET/CT
Na Oncologia
• Serve para a detecção e o estadiamento de diversos tipos de neoplasia, assim como para o controle pós-tratamento, para a investigação de recidiva e para a avaliação prognóstica da doença. Como permite estadiar muitos tumores de forma mais acurada, pode modificar a conduta clínica em até metade dos casos, dependendo do tipo de câncer. Tem ainda papel essencial no seguimento clínico, pois possibilita avaliar a resposta ao tratamento e contribui para estabelecer o prognóstico.
Na Cardiologia
• É considerado o método não invasivo de referência para a identificação de viabilidade do miocárdio. Pode também ser empregado na avaliação simultânea da perfusão miocárdica e da anatomia coronariana, assim como para o diagnóstico diferencial de dor torácica até 24 horas após o episódio, pelo mecanismo de memória isquêmica.
Na Neurologia
• Está indicado no estudo de síndromes demenciais e na investigação de epilepsia.
Assessoria Médica |
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Dr. Gustavo Meirelles (Radiologia): [email protected] |
Dr. Paola Smanio (Medicina Nuclear): [email protected] |
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