O método contribui para o manejo dos pacientes com fragilidade óssea
A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea e pelo aumento do risco de fraturas. Uma vez que ocorrem geralmente após uma queda, causam dor intensa e geram incapacidade, as fraturas de quadril e de ossos longos, como a do fêmur proximal, levam o paciente a procurar cuidado médico imediatamente. Já as vertebrais, entretanto, não são reconhecidas no momento em que ocorrem, a ponto de duas em cada três daquelas detectadas em uma radiografia não serem clinicamente diagnosticadas.
A vertebral fracture assessment, ou VFA, consiste em uma tecnologia que utiliza o aparelho da densitometria óssea convencional para obter uma imagem lateral da coluna toracolombar, a fim de pesquisar a presença de fraturas vertebrais. Trata-se de um exame rápido, que utiliza menos radiação do que uma radiografia de coluna e tem menor custo. Só não é adequado para avaliar fratura leve, pela possibilidade de falso-positivo, além de não determinar a etiologia, tampouco diferenciar se a lesão é recente ou antiga.
Mas o fato é que a realização da VFA em complementação à densitometria óssea pode modificar a avaliação do risco de novas fraturas em um paciente com esqueleto frágil. Sobretudo porque a maioria das fraturas vertebrais não ocasiona sintomas. Quando o quadro é sintomático, uma grande parte dos indivíduos apresenta apenas uma dor leve, que tende a desaparecer em duas a três semanas. E, mesmo quando a dor tem intensidade moderada a grave, o diagnóstico pode não ser feito, já que existem muitas outras condições que cursam com manifestação dolorosa na coluna – estima-se que menos de 1% dos episódios de lombalgia estão relacionados a uma fratura vertebral.
Diagnóstico precoce
Diante disso, torna-se importante buscar essas lesões ativamente. Nesse contexto, aproveitar a oportunidade da presença do paciente no centro de diagnóstico e usar todos os recursos que os aparelhos modernos de DXA proporcionam, aumentando a acurácia para estimar o risco de fraturas, parece ser uma estratégia muito apropriada.
Convém lembrar que fraturas vertebrais causam perda de estatura, deformidades, dores crônicas, uso abusivo e prejudicial de anti-inflamatórios e analgésicos, aumento do risco de quedas, menor capacidade pulmonar, distúrbios do sono, maior dependência de terceiros e diminuição do apetite, prejudicando acentuadamente o estado de saúde do indivíduo, assim como a qualidade de vida. Ademais, a maioria delas ocorre numa idade mais prematura do que as fraturas de quadril, configurando um relevante indicador precoce do estágio da osteoporose.
Para melhorar desfechos clínicos nessa seara, Fleury estrutura serviço para o cuidado dessas lesões
Fleury conta com todos os recursos para a investigação, incluindo um setor de provas funcionais.
Ressonância magnética é útil especialmente em casos mais complexos da doença
Publicação destaca o diagnóstico por imagem das doenças neurometabólicas.