A evolução do método oferece novas formas de observar o desenvolvimento do feto e de detectar malformações.
A evolução do método oferece novas formas de observar o desenvolvimento do feto e de detectar malformações.
Há mais de duas décadas a ultra-sonografia vem sendo utilizada na assistência pré-natal, tendo experimentado, ao longo de todos esses anos, consideráveis progressos tecnológicos. A qualidade das imagens melhorou substancialmente, assim como a possibilidade de mensurar diversos parâmetros, tais como o fluxo sangüíneo, por meio do Doppler. Um dos avanços mais recentes incorporados a essa técnica, a combinação das imagens obtidas nos planos horizontal, sagital e frontal em uma representação tridimensional (3D), agora também pode ser feita em tempo real, ou seja, em 4D. Com isso, a qualidade da ultra-sonografia aproxima-se à da tomografia computadorizada e da ressonância magnética, sem os inconvenientes e os custos destas últimas. As medidas fornecidas pelo exame são confiáveis e as imagens resultantes contribuem para a detecção de malformações fetais, facilitando o entendimento do diagnóstico pelos pais.
Por trás dessa revolução está o desenvolvimento de recursos de computação gráfica que permitem realçar detalhes e estruturas de interesse e apresentar, no papel, uma representação em três dimensões bastante fidedigna.
| Principais indicações clínicas da ultra-sonografia em 3D e 4D |
|---|
| • Avaliação de malformações craniofaciais e do tubo neural • Estudo de massas torácicas e volume pulmonar • Avaliação de higroma cístico • Rastreamento de aneuploidias no primeiro trimestre • Determinação da anatomia do cordão umbilical (inserção, nós, etc.) |
Formas de apresentação e finalidade da ultra-sonografia em 3D e 4D




| Apresentação | Finalidade |
| 1. Modo de superfície | • Avaliar a superfície corporal e observar a movimentação facial |
| 2. Modo de renderização | • Destacar estruturas com conteúdo líquido |
| 3. Associação à dopplerfluxometria | • Estudar o cordão umbilical e sua inserção placentária |
| 4. Modo Vocal* | • Mensurar o volume de órgãos |
| 5. Modo transparente | • Destacar as estruturas esqueléticas |
| 6. Imagem tomográfica por ultra-som | • Visualizar simultaneamente um conjunto de cortes, o que é útil na avaliação cardíaca |
| 7. Imagem com correlação temporoespacial (Stic) | • Avaliar o coração e as estruturas vasculares |
| (*) Vocal é a sigla de virtual organ computer-aided analysis, que significa análise virtual de órgãos auxiliada por computador. | |



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