Por ser um marcador bioquímico de necrose miocárdica, a troponina I (TnI) tem alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM).
Micrografia eletrônica de um coágulo sanguíneo revela plaquetas ativadas.
SPL DC/Lat instock
Por ser um marcador bioquímico de necrose miocárdica, a troponina I (TnI) tem alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio (IAM). No mesmo cenário, o volume plaquetário médio (VPM) associa-se à reatividade das plaquetas e ao risco individual de desenvolvimento de IAM. Partindo da aplicação isolada desses parâmetros, o Grupo de Hematologia do Fleury desenvolveu um estudo para avaliar a relação entre eles em uma população hospitalar. Dessa forma, os pesquisadores obtiveram, retrospectivamente, os valores de TnI e VPM de 6.383 amostras submetidas aos dois exames em um mesmo momento, no período de janeiro a julho de 2013. A TnI foi dosada no Cobas® E411 (Roche), com o kit Troponin I STAT (Roche), tendo seu resultado sido expresso em ng/mL (VR: <0,16 ng/mL). Já o VPM foi determinado em conjunto com o hemograma (Sysmex XE-5000), com seus valores expressos em fL (VR: de 9,2 a 12,6 fL). Para análise estatística, o grupo utilizou o teste t-Student e considerou os resultados significantes quando p<0,05.
Os indivíduos avaliados eram, em sua maioria, do sexo masculino (62,2%), com uma mediana de idade de 68 anos, e foram divididos em dois grupos, de acordo com o resultado da TnI, acima ou abaixo do valor de referência. Entre os casos com TnI elevada, houve ainda um subgrupo, constituído por pacientes que apresentavam níveis próximos do limite de referência (de 0,16 a 0,20 ng/mL). O VPM mostrou-se maior, em comparação ao grupo com TnI normal, tanto nos indivíduos com TnI elevada (p<0,0001) quanto no subgrupo com valores aumentados, mas limítrofes (p<0,0001). Na ausência de outros dados, o diagnóstico de IAM em pacientes com dosagem limítrofe de TnI sempre representa um desafio, já que a interpretação clínica dos valores de TnI altos, porém próximos do limite de referência, deve ser feita com cautela. “Nesse contexto, portanto, a inclusão de um marcador auxiliar pode contribuir para a avaliação”, comenta o hematologista Gustavo Loureiro, do Grupo Fleury.
Autores: Loureiro, G; Pintão, MCT; Bassitt, RP; Firmiano, A;
Oliveira, LAM; Scarpellini, B; Chauffaille, MLF.
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