Check-up Funcional da Maturidade: para chegar mais longe, melhor | Revista Médica Ed. 8 - 2008

Voltada a indivíduos com mais de 60 anos, a avaliação visa a identificar e reverter a síndrome da fragilidade.

Oscar Niemeyer, 100 anos. José Saramago, 86 anos. Fernanda Montenegro, 79 anos. Quantas pessoas, famosas e anônimas, não viveram o auge de sua produtividade já na maturidade e permanecem ativas e influentes no meio em que vivem? E isso tende a ser cada vez mais comum.

No Brasil, dados oficiais de 2000 dão conta de que, aos chegar aos 70 anos, a mulher tem uma expectativa de vida de quase 14,9 anos e o homem, de 11,7 anos. Contudo, uma parte significativa desse tempo longevo pode ser marcada pela incapacidade funcional, que continua tendo grande impacto nos desfechos negativos. O fato é que podemos viver mais e melhor.

Foi nesse sentido que o Fleury desenvolveu o Check-up Funcional da Maturidade, um novo serviço que visa a identificar e reverter a “síndrome da fragilidade” em pessoas com mais de 60 anos, com conseqüente prevenção da incapacidade. O diagnóstico da fragilidade, afinal, condiz clinicamente com uma pré-incapacidade. Para cumprir esse propósito, o check-up se vale de uma ampla avaliação geriátrica, feita por psicólogo, nutricionista, geriatra e fisioterapeuta, levando também em conta as impressões do médico do cliente e dos familiares.

Os exames complementares necessários são colhidos na residência do interessado, de forma que a equipe também possa analisar os riscos do local, já que 90% das fraturas em pessoas mais velhas ocorrem no ambiente doméstico.

O serviço resulta em dois relatórios, um para o cliente, com a descrição de suas alterações funcionais e implicações, e outro para o médico, com as informações clínicas e sugestões de encaminhamento.

De qualquer forma, na entrevista final, o paciente recebe orientações personalizadas sobre nutrição, atividade física e ocupação. Com todas essas medidas diagnósticas e preventivas, o Check-up Funcional da Maturidade oferece uma chance concreta de postergar a incapacidade e a dependência nesse grupo, contribuindo para acrescentar mais anos saudáveis aos anos que ainda vamos viver – é o que a literatura especializada chama de “compressão da morbidade”.