Na avaliação cardiológica, cada vez mais se agregam métodos para buscar alterações precocemente e, assim, evitar a presença de eventos isquêmicos, que, afinal, ainda respondem por grande parte da mortalidade em todo o mundo.
Na avaliação cardiológica, cada vez mais se agregam métodos para buscar alterações precocemente e, assim, evitar a presença de eventos isquêmicos, que, afinal, ainda respondem por grande parte da mortalidade em todo o mundo. Nesse sentido, funciona bastante a associação do teste cardiopulmonar à cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI-99mTc, que o Fleury vem realizando há alguns meses.
O teste cardiopulmonar, ou ergoespirométrico, analisa variáveis clínicas, eletrocardiográficas, hemodinâmicas e respiratórias que refletem os ajustes cardiovasculares e respiratórios desencadeados pelo exercício. A cintilografia de perfusão miocárdica, por sua vez, avalia indiretamente o fluxo sanguíneo e a reserva de fluxo do miocárdio após a injeção de uma substância com um isótopo radioativo, comparando o estado basal e depois do estresse para identificar possíveis áreas com alterações sugestivas de isquemia. Quando a perfusão está preservada, o radiofármaco é distribuído homogeneamente pelo miocárdio em ambas as fases do exame. No entanto, se há obstrução significativa na luz da artéria coronária, pode-se observar uma hipocaptação transitória do radiofármaco ao estresse. Já quando ocorre hipocaptação nas duas fases, o exame sugere fibrose miocárdica.
Combinados, esses dois métodos diagnósticos não invasivos fornecem informações que facilitam diagnósticos cardiovasculares, permitem melhor compreensão das causas associadas à intolerância à atividade física e ajudam a definir o nível máximo e adequado de exercício para cada paciente, contribuindo para a elaboração de programa de atividade física direcionado, específico e individualizado tanto para esportistas, quanto para cardiopatas.
População | Contribuição do exame |
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Indicações da cintilografia de perfusão miocárdica associada ao teste cardiopulmonar | |
Atletas e esportistas com teste de esforço alterado | Confirma ou afasta a presença de isquemia do miocárdio |
Pacientes ou esportistas que queiram praticar atividade física após evento ou tratamento cardiovascular | Auxilia a montagem de um programa adequado de exercício |
Portadores de insuficiência cardíaca; | Define se a causa da disfunção é isquêmica e tem papel prognóstico, tanto por avaliar a eficácia do tratamento quanto por ajudar a indicar transplante cardíaco |
Cintilografia miocárdica sugere isquemia nas paredes anterior e anterosseptal, além de dilatação da cavidade do VE após a fase de estresse. Arquivo Fleury.
Assessoria Médica |
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Dra. Paola Smanio paola.smanio@grupofleury.com.br Dr. João Manoel Rossi joao.rossi@grupofleury.com.br Dr. Antonio Sergio Tebexreni antonio.tebexreni@grupofleury.com.br |
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