O estudo indica a probabilidade de eventos cardíacos de acordo com o risco do paciente.
O valor da cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) na avaliação prognóstica da doença arterial coronariana (DAC) estável foi estabelecido com base em amplas coortes de pacientes com diferentes perfis de risco e de comorbidades. Em indivíduos com probabilidade intermediária/alta de DAC, uma CPM normal implica taxa muito baixa de eventos agudos, como morte e infarto do miocárdio, inferior a 1% ao ano. Por outro lado, o risco aumenta proporcionalmente à gravidade das alterações de perfusão sugestivas de isquemia, chegando a 3% ao ano quando são discretas e a 7% ao ano quando são de grande intensidade.
Ao lado da evolução técnica da CPM, observou-se ampliação de suas indicações na prática clínica. Hoje o valor do método está estabelecido no diagnóstico e na estratificação de risco em grupos especiais de pacientes, como mulheres, idosos, diabéticos, portadores de doença vascular periférica e indivíduos com insuficiência renal crônica.
Já nas suspeitas de evento coronariano agudo, a cintilografia é útil para identificar os indivíduos de baixo risco e, portanto, para excluir isquemia ou infarto nesse contexto. As diretrizes recentes ainda recomendam o emprego do método após um episódio de angina instável ou de um infarto sem supradesnivelamento do segmento ST para a estratificação de risco, sobretudo em pacientes com probabilidade baixa/intermediária de DAC. No que diz respeito à avaliação prognóstica após um infarto com supra de ST, os estudos indicaram que tanto a extensão da área de necrose quanto a magnitude da área de isquemia associada elevam a probabilidade de ocorrências adversas no pós-infarto.
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