Principal causa de mortalidade em todo o mundo, a doença cardiovascular requer investigação e tratamento precoces.
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Principal causa de mortalidade em todo o mundo, a doença cardiovascular requer investigação e tratamento precoces. Nesse contexto, os métodos diagnósticos não invasivos vêm ganhando destaque e sendo largamente utilizados.A cintilografia de perfusão miocárdica (CPM),por expor o paciente à radiação, precisa ter seu papel mais bem definido em algumas situações. Diante disso, o Grupo de Medicina Nuclear do Fleury avaliou o valor adicional desse exame em indivíduos com risco baixo a intermediáriode desenvolvimento de doença arterial coronariana (DAC), determinado previamente pelo escore de cálcio (EC).
Para esse propósito, foram estudados 212 pacientes submetidos aos dois exames entre janeiro e julho de 2012, a maioria (78,3%) do sexo masculino, com média de idade de 59 anos e com condições clínicas como hipertensão (22%), diabetes (22%) edislipidemia (56%).
Os pesquisadores classificaramo risco de DAC dessesindivíduos em baixo, intermediário ou alto quando os valores do EC ficaram abaixo de 100, entre 100 e 400 e maiores que 400, respectivamente.Do total avaliado, de acordo com os critérios descritos, 172 sujeitos tinham risco baixo ou intermediário e não haviam passado por nenhum procedimento cardiológico entre os exames.
A CPM foi considerada normal na ausência de defeitos perfusionais, sugestiva de isquemia na presença de defeito perfusional reversível após o estresse e sugestiva de fibrose quando a falha de perfusãomostrava-se persistente.
Dos 172 pacientes, nove(5,2%) apresentaram à CPM alterações de perfusão transitórias, compatíveis com isquemia– dois com EC igual a zero, um com valores abaixo de 100 e seis com escore entre 100 e 400. “A CPM pode, portanto, auxiliar o diagnóstico das placas de ateroma não calcificadas, mesmo no grupo de indivíduos classificados pelo EC como de risco baixo ou intermediário”, assinalaa assessora médica em Medicina Nuclear do Grupo Fleury, Paola Smanio. Nenhum fator de risco tradicional para DAC mostrou associação com isquemia nesse estudo.
Autores: Filippi, P; Smanio, P; Oliveira, MAC; Alexandre, L; Cestari, P.
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