O método não somente estadia a doença, mas também detecta tecidos neoplásicos e metástases precocemente
O método não somente estadia a doença, mas também detecta tecidos neoplásicos e metástases precocemente.
PET/CT coronal: paciente com acometimento linfonodal acima e abaixo do diafragma (LH), com boa resposta após quatro ciclos de quimioterapia
ARQUIVO FLEURY
Estima-se que dezenas de milhares de novos diagnósticos de linfoma sejam realizados todos os anos. Com exceção dos LNH de baixo grau, tais neoplasias apresentam alto índice de proliferação celular e utilizam muita glicose. Por esse motivo, o estudo de corpo inteiro do metabolismo da glicose com PET/CT, após a administração endovenosa de 18F-FDG, tem um papel importante nesses pacientes.
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear recomenda o método desde 2009 no manejo dos indivíduos com linfomas Hodgkin e não Hodgkin. Por sua vez, a Agência Nacional de Saúde tornou obrigatória, desde 2010, a cobertura de PET/CT pelos planos de saúde para o estadiamento da doença, assim como para avaliação de resposta à terapia e para a pesquisa de recidiva.
O exame de PET/CT permite detectar tecidos neoplásicos antes mesmo de serem demonstrados em estudos anatômicos, como os realizados pela tomografia computadorizada (TC), pela ultrassonografia e pela ressonância magnética (RM). Como rastreia o corpo inteiro, ainda avalia outros órgãos e consegue detectar metástases precocemente.
Uma vantagem relevante do método, em relação à ressonância e à tomografia convencional, é o fato de ele não se basear na redução de tamanho para inferir resposta terapêutica. Em pacientes com linfonodomegalia ou massa residual, como no mediastino, a captação de FDG configura a presença de tecido tumoral. Já a ausência de captação, por outro lado, confirma o achado de fibrose, que caracteriza boa resposta ao tratamento.
Convém lembrar que a tomografia de tórax dedicada, feita no mesmo exame de PET/CT, possui alta resolução espacial, sendo útil no diagnóstico de nódulos e ajudando o clínico a excluir doença em pacientes com captações decorrentes de processos inflamatórios – que, aliás, constituem a principal causa de falso-positivo nesse método. Por isso, as aquisições com 18F-FDG devem ser analisadas por equipe médica com experiência na avaliação de imagens morfofuncionais.
Assessoria Médica |
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Dr. Marco Antonio Condé de Oliveira [email protected] Dr. Gustavo Meirelles [email protected] Dra. Paola Emanuela P. Smanio [email protected] Dra. Júlia Capobianco [email protected] Dra. Priscila FeitozaCestari [email protected] |
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