Embora a ressonância magnética (RM) seja ainda pouco usada para o estudo das vias lacrimais, as sequências STIR se mostram muito úteis para essa e outras investigações porque suprimem o sinal da gordura, facilitando a visualização das estruturas.
Para demonstrar a validade desse método no diagnóstico de obstrução lacrimal, pesquisadores da área de Diagnóstico por Imagem do Fleury/Hospital São Luiz compararam a eficácia dessas sequências de RM, com e sem instilação do soro fisiológico, tendo utilizado o padrão-ouro como referência, ou seja, a dacriocistografia por raios X.
Para o estudo, 32 indivíduos foram submetidos a tais exames e avaliados por dois observadores diferentes. A sensibilidade de ambas as sequências de RM oscilou entre cerca de 90% e 95%, enquanto a especificidade atingiu 100% quando se excluíram os casos não preenchidos pelo meio de contraste.
O estudo demonstrou que a RM, com ou sem soro, é eficaz para diagnosticar obstrução das vias lacrimais, já que estatisticamente não houve diferença significativa entre os dois protocolos. “Contudo, pareceu-nos mais fácil reconhecer a via lacrimal com o soro fisiológico, razão pela qual sempre propomos as duas sequências”, pontua o radiologista Luiz de Abreu Jr., assessor médico do Grupo Fleury na área de Diagnóstico por Imagem.
Em relação ao exame convencional, que exige a cateterização da via lacrimal e a injeção de contraste iodado sob pressão, a dacriocistografia por RM tem ainda a vantagem de avaliar a região de forma mais fisiológica, já que, mesmo quando não se instila soro, a própria lágrima funciona como contraste.
Autores |
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Abreu Jr., L; Wolosker, AB. |
Contato |
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luiz.abreu@grupofleury.com.br |
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
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