Terceiro elemento mais abundante no meio ambiente, perdendo somente para oxigênio e silício, o alumínio está presente em alimentos (apenas 0,1% é absorvido pelo trato digestório), na água potável, nas embalagens de alguns produtos da indústria alimentícia, nos utensílios de cozinha, em cosméticos como creme dental, desodorante e protetor solar e em líquidos de diálise.
Sob condições fisiológicas normais, o alumínio ingerido de forma usual (5-10 mg por dia) é completamente eliminado pelos rins. Nos doentes com insuficiência renal, porém, a capacidade de expelir esse elemento diminui. Outros fatores que aumentam o risco de toxicidade pelo metal nesses pacientes incluem água de diálise, reposição de albumina, alguns medicamentos para controlar os níveis de fosfato ou mesmo limitações do próprio processo de diálise, que podem expor tais indivíduos a uma carga de alumínio da qual eles não conseguem se livrar.
Se não for excretado ou removido, o alumínio se acumula no sangue, onde se liga a proteínas como a albumina, e rapidamente chega a todo o organismo. A sobrecarga pode levar a um acúmulo do metal no cérebro e nos ossos, gerando encefalopatia, que pode causar uma demência distinta do Alzheimer, e osteodistrofia.
Por conta de tudo isso, em pacientes submetidos à terapia renal substitutiva (hemodiálise ou diálise peritoneal), preconiza-se a dosagem de alumínio no sangue pelo menos uma vez ao ano. Contudo, essa dosagem pode ser feita a qualquer tempo em caso de suspeita de intoxicação por alumínio, que se manifesta por dores musculares e ósseas, anemia microcítica resistente à reposição de ferro, hipercalcemia e alterações neurológicas. Para corroborar o diagnóstico, sugere-se também o teste da desferroxamina.
Já a dosagem do alumínio em urina pode ser realizada para o acompanhamento das pessoas que, apesar da insuficiência renal crônica e do programa de diálise, mantêm ainda algum grau de função renal. Contudo, o exame não substitui a dosagem sérica do metal. Ademais, não se recomenda que a urina seja utilizada como screening.
Convém lembrar que pacientes com próteses metálicas ortopédicas podem ter valores de alumínio alterados.
CONSULTORIA MÉDICA
Dr. Alvaro Pulchinelli Júnior
Dr. Gustavo Loureiro
Dr. Nairo Massakazu Sumita
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