Na criança, a síndrome da apneia obstrutiva do sono (Saos) se caracteriza por obstrução parcial ou completa da via aérea durante o sono, associada à dessaturação da oxi-hemoglobina e/ou hipercapnia.
Meu filho ronca
Na criança, a síndrome da apneia obstrutiva do sono (Saos) se caracteriza por obstrução parcial ou completa da via aérea durante o sono, associada à dessaturação da oxi-hemoglobina e/ou hipercapnia. O distúrbio se deve ao colapso da orofaringe e da hipofaringe, pela aposição da língua, da parede faringeal e do palato mole, sendo mais frequente na idade pré-escolar. A sintomatologia usual inclui ronco, movimentação exagerada dos membros, suor excessivo e posições anômalas para dormir. O paciente ainda pode apresentar manifestações diurnas, como distúrbios no aprendizado e no comportamento, dificuldade para acordar, cefaleia matinal, respiração bucal e sonolência. Ao exame físico, é possível constatar hipertrofia de adenoide e/ou de tonsilas, obesidade, atraso do crescimento e/ou do desenvolvimento e alterações craniofaciais. O diagnóstico diferencial precisa considerar o ronco primário, que acomete de 10% a 12% da população infantil. Uma vez que 20% das crianças apneicas roncam frequentemente, deve-se investigar se o sintoma ocorre na ausência de doença respiratória e de sinais diurnos de sono fragmentado para descartar a hipopneia-apneia. A prevalência da Saos varia entre 1% e 3% na infância e o quadro clínico começa em qualquer faixa etária, havendo um pico entre os 3 e os 6 anos. O diagnóstico combina a clínica e a polissonografia com índice de apneia-hipopneia ≥1 por hora. A adenotonsilectomia costuma ser indicada para tratar a maioria dos casos, pois promove melhora imediata. Nos pacientes com contraindicação à intervenção, ou cujos pais se oponham a essa opção, o uso da CPAP é a terapia de escolha. Sabe-se, porém, que 20% das crianças têm dificuldade para tolerar a máscara por inadaptação ou problemas de ajuste.
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| Dra. Luciana Sousa Franco: [email protected] |
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