O quadro, considerado raro, está associado a um defeito no metabolismo do cobre, com consequente acúmulo do mineral e comprometimento especialmente hepático, neurológico e psiquiátrico, em espectros variáveis.
Fígado cirrótico em portador da doença de Wilson.
Com prevalência estimada em um caso para cada 30.000 a 40.000 indivíduos, a doença de Wilson (DW) está associada a um defeito no metabolismo do cobre, com consequente cúmulo do mineral e comprometimento especialmente hepático, neurológico e psiquiátrico, em espectros variáveis.
Metal fundamental para diversos processos bioquímicos do organismo, o cobre é obtido pela dieta e sua homeostase depende do equilíbrio entre absorção, pelo trato gastrointestinal, e excreção, que ocorre principalmente pela via biliar. Existem diferentes mecanismos de eliminação do mineral por essa via, mas a maior parte envolve uma bomba tipo ATPase, expressa nos hepatócitos.
A DW tem etiologia genética, de herança autossômica recessiva, e decorre de mutações no gene ATP7B, localizado no cromossomo 13, que responde justamente pela codificação da ATPase transportadora de cobre – mais de 500 alterações relacionadas à doença já foram identificadas nesse gene.
O diagnóstico do quadro deve ser suspeitado em indivíduos de 3 a 60 anos de idade que apresentem uma combinação de achados clínicos e laboratoriais.
O teste genético, quando identifica variantes patogênicas bialélicas no gene ATP7B, confirma o diagnóstico da doença.
Achados clínicos
Achados laboratoriais
Ficha técnica |
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Teste molecular para doença de Wilson Gene pesquisado: ATP7B Método: Sequenciamento de nova geração (NGS) de todas as regiões codificantes e flanqueadoras adjacentes aos éxons do gene ATP7B Amostra: sangue total ou saliva* Resultados: acompanhados por um laudo interpretativo *Exclusivo para a plataforma Fleury Genômica |
Assessoria Médica |
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Bioquímica Dr. Gustavo Loureiro [email protected] Dr. Nairo M. Sumita [email protected] Genética Dr. Caio Robledo Costa Quaio [email protected] Dr. Carlos Eugênio Fernandez de Andrade [email protected] Dr. Wagner Antonio da Rosa Baratela [email protected] |
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