Confira algumas conclusões contidas no Atlas sobre a Esclerose Múltipla atualizado em 2013 pela Federação Internacional que observa a doença no mundo e pela a OMS
Resposta das células neurais, observada por microscopia por fluorescência, ao ataque autoimune engendrado pela esclerose múltipla
SPL DC/LATINSTOCK
Doença desmielinizante de etiologia autoimune, a esclerose múltipla (EM) está entre as principais causas de incapacidade neurológica não traumática nos adultos jovens. Apesar disso, são escassas as informações sobre sua epidemiologia, assim como a disponibilidade de recursos e serviços para o atendimento desses pacientes com esclerose múltipla na maior parte do globo.
Diante desse cenário, em 2008, a Federação Internacional de Esclerose Múltipla, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), elaborou um atlas sobre a condição dos doentes de esclerose múltipla, que foi atualizado em 2013 e divulgado, em parte, em setembro último pela Revista Neurology, com dados representativos de 87% da população mundial.
O documento aponta uma prevalência crescente da esclerose múltipla, atribuída possivelmente à melhoria nos métodos diagnósticos, ao aumento da sobrevida dos pacientes e até a um crescimento na incidência da doença. De acordo com o levantamento, houve 2,3 milhões de casos registrados globalmente no ano passado, com destaque para os países da América do Norte e Europa, cujo número de casos supera os 100 por 100 mil indivíduos.
O atlas ainda observou uma disparidade na estrutura de atendimento à esclerose múltipla nas diferentes regiões do mundo. Enquanto nos países desenvolvidos há uma média de 4,7 neurologistas para cada 100 mil habitantes, nos países de baixa renda esse número cai para 0,04. O mesmo acontece com a disponibilidade de recursos diagnósticos, como a ressonância nuclear magnética, e com o acesso ao tratamento da esclerose múltipla, que estão diretamente relacionados à categoria de desenvolvimento de cada nação.
O material completo está disponível em www.atlasofms.org.
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