Um estudo feito por pesquisadores do Fleury avaliou a prevalência da clamídia e da gonorreia nas regiões em que o laboratório atua no Brasil, bem como verificou os índices de coinfecção.
Um estudo feito por pesquisadores do Fleury avaliou a prevalência da clamídia e da gonorreia nas regiões em que o laboratório atua no Brasil, bem como verificou os índices de coinfecção.
Para tanto, a equipe analisou 89.439 amostras do teste molecular para Chlamydia trachomatis, 7.662 amostras do teste molecular para Neisseria gonorrhoeae e 7.044 amostras de ambos os exames no período de janeiro de 2011 a julho de 2016. A pesquisa desses agentes foi realizada por reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real.
Os resultados mostraram uma maior prevalência de Neisseria gonorrhoeae no sexo masculino (3,2%), em material de urina de primeiro jato (0,71%), verificada em 2011 (2,63%) tanto no Paraná quanto na Bahia (3,7% e 3,57%, respectivamente). Já a prevalência de Chlamydia trachomatis foi igualmente maior no sexo masculino (10,81%) e em material de urina de primeiro jato (2,2%), tanto no Rio de Janeiro quanto no Paraná (11,31% e 6,86%, respectivamente) no ano de 2014 (3,83%).
Além disso, os pesquisadores identificaram que, dentre os casos positivos para a clamídia, 10% apresentavam positividade também para o gonococo. Do total dos testes, 0,38% dos casos evidenciavam coinfecção pelos dois agentes.
O estudo permitiu concluir que essas infecções são relativamente frequentes e capazes de impactar de maneira negativa a saúde reprodutiva, principalmente das mulheres. Isso porque, na maioria dos casos, são assintomáticas. “Esses dados podem guiar estratégias de prevenção e de educação em saúde em diferentes Estados do Brasil”, destaca o assessor médico do Fleury em Ginecologia e Biologia Molecular, Gustavo Arantes Rosa Maciel.
Visão microscópica da Chlamydia trachomatis (no alto) e da Neisseria gonorrhoeae (abaixo).
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