No manejo de pacientes onco-hematológicos, o estudo de DNA por citometria de fluxo fornece informações que possibilitam a classificação de tumores

Célula de um linfoma linfoblástico detectada por microscopia eletrônica.
SPL DC/Latinstock
No manejo de pacientes onco-hematológicos, o estudo de DNA por citometria de fluxo fornece informações que possibilitam a classificação de tumores em diploides ou aneuploides, de acordo com o índice de DNA, assim como a determinação da atividade proliferativa, que pode ser baixa, intermediária ou alta, com base na proporção de células na fase S do ciclo celular.
Como regra geral, os tumores diploides, assim classificados quando o índice de DNA fica entre 0,95 e 1,05, e com baixa fração de proliferação celular associam-se a um comportamento biológico favorável quando comparados com os aneuploides, tetraploides ou multiploides e também com aqueles que possuem elevada atividade proliferativa.
Já o significado prognóstico da ploidia ou da atividade proliferativa varia para cada tipo de neoplasia. Nas leucemias linfoblásticas agudas da infância, por exemplo, a hiperdiploidia com índice de DNA maior que 1,16 e inferior a 1,60 configura um fator prognóstico independente de evolução favorável.
A análise de DNA por citometria de fluxo pode ser realizada em diferentes materiais, como sangue periférico, medula óssea, aspirado de linfonodo, liquor, líquido ascítico ou pleural e fragmentos de tecido em meio de cultura. Convém observar que as amostras de tumores sólidos devem conter, no mínimo, 20% de células tumorais e que aquelas com background, agregados e debris (BAD) acima de 20% são consideradas inadequadas. A interpretação do resultado é mostrada como histograma de DNA.
Assessoria Médica |
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Dr. Alex Freire Sandes Dr. Matheus Vescovi Gonçalves Dr. Edgar Gil Rizzatti |
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