Com o objetivo de comparar a eficácia de biomarcadores séricos com a da análise histológica de tecido hepático para a avaliação de fibrose hepática, pesquisadores do Grupo de Imunologia do Fleury fizeram parte de um estudo multicêntrico que avaliou 120 amostras de soro de pacientes com hepatite C e grau de fibrose de 0 a 4, previamente já submetidos à elastografia hepática transitória (EHT) e à biópsia de fígado durante seu acompanhamento na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O estudo usou o escore Enhanced Liver Fibrosis (ELF), que é determinado pelas dosagens séricas do ácido hialurônico (HA), do inibidor tecidual de metaloproteinases de matriz-1 (TIMP-1) e do propeptídeo aminoterminal do procolágeno tipo III (PIIINP) e fornece subsídio para classificar a fibrose em ausente/leve, moderada ou grave.
Utilizando a classificação histológica convencional como padrão-ouro, as curvas ROC do escore ELF e da EHT mostraram resultados satisfatórios para evidência de fibrose hepática. Ademais, os dois métodos não invasivos foram equivalentes para a detecção da forma avançada da condição (metf=3 ou 4) (p=0,102) ou para a detecção de fibrose significativa (metf≥2) (p=0,110). “O estudo sugere que, no grupo avaliado, a combinação de ELF e EHT constitui uma opção não invasiva e eficaz para esse diagnóstico”, salienta o assessor médico na área de Imunologia do Fleury, Luis Eduardo Coelho Andrade.
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