A complicação afeta mais mulheres que homens e está associada a atividades físicas
O caso
Corredora de 27 anos, em fase inicial de treinamento de corridas e pós-dieta prolongada para perder peso, com dor localizada em face interna da perna, que piorava durante o exercício e se mantinha após sua conclusão. O diagnóstico clínico foi de uma fratura de estresse da tíbia, confirmada por ressonância magnética.
A discussão
A fratura de estresse pode ocorrer em qualquer osso que sofra sobrecarga mecânica repetida e excessiva, estando associada a diversas atividades físicas, tais como dança, atletismo, tênis, basquete e futebol. As mulheres têm um risco de 4 a 12 vezes maior que os homens de apresentar essa complicação, rara em crianças. O membro inferior é o local mais freqüentemente acometido e, em 50% dos casos, a fratura se encontra na tíbia. O diagnóstico é clínico e pode contar com a investigação inicial de estudo radiológico simples. Caso o resultado se mostre duvidoso ou mesmo normal, os exames mais indicados são a ressonância magnética, que tem alta sensibilidade e especificidade, e a cintilografia óssea, que igualmente é bastante sensível. Para o acompanhamento, o estudo radiológico simples costuma ser suficiente.
Imagens de ressonância magnética demonstram a área de fratura de estresse na cortical posterior da tíbia (setas), com formação de um calo ósseo de reparação. | |
Imagem radiográfica de controle, após 45 dias de tratamento, mostra um calo ósseo (seta) no foco da fratura. |
Assessoria Médica |
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