Critérios em discussão consideram como os biomarcadores e os métodos de imagem poderiam ser aplicados ao diagnóstico.
Critérios em discussão consideram como os biomarcadores e os métodos de imagem poderiam ser aplicados ao diagnóstico.
Os critérios para diagnosticar a doença de Alzheimer (DA) se baseiam na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), que define essa demência como um declínio cognitivo progressivo, com comprometimento da memória recente, associado a uma outra disfunção cognitiva, não relacionada a doenças psiquiátricas ou medicações, capaz de comprometer funcionalmente as atividades sociais e/ou ocupacionais do indivíduo. Na presença dessas condições, a DA é classificada como possível, provável ou definida, de acordo com os parâmetros do National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke e da Alzheimer’s Disease and Related Disorders Association (NINCDS-ADRDA), que apresentam sensibilidade de 80% e especificidade de 70% para o diagnóstico de DA provável. Esses critérios têm sido utilizados nos últimos 25 anos, mas, em julho de 2010, um grupo de pesquisadores de centros especializados em Alzheimer, incluindo o National Institute of Aging (NIA), apresentou, durante congresso internacional, uma proposta para modificá-los à luz dos conhecimentos adquiridos em neuroimagem e na área dos biomarcadores. O trabalho do grupo, iniciado três anos antes, foi desenvolvido com o propósito de buscar ferramentas para diagnosticar precocemente essa demência, ou seja, ainda em sua fase pré-clínica, e assim estabelecer um grupo-alvo para um tratamento mais eficaz. Embora a aplicação da proposta ainda requeira a confirmação por novos estudos, há indícios de que ela possa auxiliar o diagnóstico da doença em quadros precoces, quando há possibilidade de testar novos medicamentos.
Referência:
Dubois et al. Lancet Neurol 2007; 6:734-46.
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Assessoria Médica |
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Dr. Aurélio Pimenta Dutra: [email protected] |
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