Um dos alérgenos mais frequentemente associados à anafilaxia induzida pelo exercício dependente do trigo (AIEDT), a ômega-5-gliadina tem tido um papel de destaque no diagnóstico desse quadro, que constitui um desafio para o clínico.
SIGRID GOMBERT/CULTURA/CORBIS/LATINSTOCK
Um dos alérgenos mais frequentemente associados à anafilaxia induzida pelo exercício dependente do trigo (AIEDT), a ômega-5-gliadina tem tido um papel de destaque no diagnóstico desse quadro, que constitui um desafio para o clínico.
Nos adultos, a alergia ao trigo é pouco frequente e especialmente descrita como uma forma de reação anafilática desencadeada por atividade física realizada após a ingestão de alimentos que contêm esse cereal. As manifestações vão de urticária, dispneia e alterações gastrointestinais até hipotensão e choque.
Não há um exame-padrão para o diagnóstico desses casos e uma anamnese minuciosa configura a ferramenta mais importante. O teste de provocação é controverso, já que inúmeros fatores, como a quantidade do alérgeno ingerida, o tipo de exercício, as condições ambientais e outros aspectos, a exemplo de uso de medicação, estresse emocional e cansaço, podem influenciar no desfecho do quadro.
Nesse cenário, a determinação da IgE específica para a ômega-5-gliadina vem se mostrando mais um dado útil ao diagnóstico. Esses anticorpos são encontrados não somente na AIEDT, mas também em alguns pacientes com reações de hipersensibilidade imediata ao trigo e em indivíduos com dermatite atópica. Vale lembrar que o resultado do teste indica sensibilização e deve ser invariavelmente corroborado pela história clínica.
| Assessoria Médica |
|---|
| Dr. Luis Eduardo Coelho Andrade [email protected] Dr. Sandro Félix Perazzio [email protected] |
Ginecologista, o relógio biológico de sua paciente está correndo.
Saiba como contornar os desafios na interpretação dos resultados da dosagem de prolactina
Strain atrial: uma nova ferramenta clínica para avaliação da função cardíaca
Nirsevimabe ajuda a prevenir a infecção e complicações causadas pelo VSR em lactentes