A biópsia de fígado traz informações sobre a etiologia e a gravidade de uma doença hepática.
Entre suas indicações mais comuns, vale destacar:
• Confirmação de doença metastática;
• Diagnóstico de lesões focais de aspecto inconclusivo nos exames de imagem;
• Diagnóstico de complicações do transplante hepático;
• Diagnóstico e acompanhamento de doenças difusas, como cirrose e hepatite crônica.
Planejada com base nos achados do ultra-som (US), a biópsia de fígado é rápida e segura. Utilizando uma pistola mecânica com contínua monitoração da posição da agulha pelo US, o médico obtém o fragmento do local desejado para estudo histopatológico. Nas raras vezes em que ocorrem, as eventuais complicações se dão nas primeiras horas após a biópsia. No Fleury, o exame é feito sob anestesia local, em sala preparada para procedimentos minimamente invasivos guiados por US, sempre em indivíduos que não apresentem contra-indicação para sua execução (veja quadro a seguir).
Contra-indicações para a realização da biópsia percutânea de fígado | |
Absolutas | Relativas |
• Paciente não-cooperativo | • Obesidade mórbida |
• Tumores vasculares | • Ascite |
• Ausência de janela acústica | • Hemofilia |
• Suspeita de cisto hidático | • Pleurite à direita |
Risco hemorrágico aumentado* (sangramento inexplicado, TP >3-5" acima do controle, contagem plaquetária <50.000/mm3, TS de Ivy >10 minutos, uso recente de antiinflamatório) | • Pleurite à direita |
*Se o distúrbio for reversível por transfusão (de plaquetas ou plasma), trata-se de uma contra-indicação relativa. |
Dados da OMS de 2022 revelam que há cerca de 254 milhões de portadores de hepatite B no mundo.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
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Comportamentos epidemiológicos das IST as têm colocado na posição de problema de saúde pública