Leucemia mielóide crônica pode ser acompanhada por teste molecular | Revista Médica Ed. 6 - 2004

A PCR quantatitativa em tempo real permite prever a evolução do paciente

A PCR quantatitativa em tempo real permite prever a evolução do paciente

A determinação quantitativa do transcrito BCR-ABL, característico da leucemia mielóide crônica (LMC), tem sido apontada como o exame de eleição para o acompanhamento dos portadores dessa doença. Com as novas modalidades terapêuticas, hoje a LMC é uma entidade clínica potencialmente curável em grande percentual de casos, além de poder ser controlada de forma eficaz no restante deles. Esse avanço torna o monitoramento minucioso da atividade da doença uma tarefa imprescindível para o clínico, com a intenção de prever, com vários meses de antecedência, a evolução esperada em cada um de seus pacientes.

Foi nesse contexto que o Fleury implantou o teste para a quantificação do transcrito BCR-ABL em amostras de sangue periférico de portadores de LMC.

O resultado é expresso como a razão entre o número de moléculas de BCR-ABL sobre o número de moléculas do gene controle, permitindo, dessa maneira, a determinação precisa da resposta do indivíduo à terapêutica empregada. Todo o teste foi desenvolvido com a metodologia de PCR quantitativa em tempo real (qPCR), que o Fleury domina há alguns anos e que também é considerada o padrão-ouro para exames quantitativos em Biologia Molecular.