Parâmetros como celularidade, índice de IgG e presença de bandas oligoclonais ajudam a diferenciar a esclerose múltipla de outras entidades clínicas semelhantes.
Parâmetros como celularidade, índice de IgG e presença de bandas oligoclonais ajudam a diferenciar a esclerose múltipla de outras entidades clínicas semelhantes.
O diagnóstico das doenças desmielinizantes e inflamatórias do SNC está associado a um conjunto de dados que envolve sempre a história clínica, o exame neurológico, a imagem, a investigação sistêmica e a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), ou liquor. As características do liquor têm sempre utilidade na avaliação desses pacientes. Entre os principais elementos úteis no diagnóstico de tais doenças estão a celularidade e a análise de proteínas, em especial as imunoglobulinas – índice de IgG e pesquisa de bandas oligoclonais –, que são marcadores de aumento da imunidade humoral e da síntese intratecal de imunoglobulinas. Além desta última, uma elevação discreta da celularidade parece estar associada à maior frequência de conversão da síndrome clínica isolada em esclerose múltipla e talvez tenha papel na seleção de pacientes para intervenção terapêutica precoce. Por outro lado, um aumento do número de células muito significativo (acima de 70/mm3) é raro nessa afecção, especialmente se houver polimorfonucleares, o que deve levantar a suspeita de um diagnóstico diferencial com encefalomielite difusa aguda. Já a presença, no LCR, de bandas oligoclonais que não são encontradas no soro pode ter utilidade na confirmação da esclerose múltipla, apesar de não estar expressamente incluída nos critérios de McDonald, elevando, assim, a especificidade da investigação. Afinal, pelo menos 90% dos pacientes com EMSR apresentam essas bandas no liquor, que aparecem transitoriamente nos casos de encefalomielite difusa e costumam ser detectadas em apenas 30% dos indivíduos com neuromielite óptica.
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Dr. Aurélio Pimenta Dutra: [email protected] |
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