Ampliando os recursos para a abordagem do paciente com Parkinson, o Fleury acaba de incorporar à sua rotina a ultrassonografia (US) transcraniana para avaliação do parênquima cerebral, um exame ainda pouco conhecido e oferecido no Brasil.
Ampliando os recursos para a abordagem do paciente com Parkinson, o Fleury acaba de incorporar à sua rotina a ultrassonografia (US) transcraniana para avaliação do parênquima cerebral, um exame ainda pouco conhecido e oferecido no Brasil, que detecta o aumento da ecogenicidade da substância negra, alteração que os aparelhos de ressonância magnética convencionais não conseguem ver. Esse achado está presente em pouco mais de 90% dos indivíduos com doença de Parkinson (DP) idiopática, mas tem prevalência muito baixa nos idosos hígidos (em torno de 8%), da mesma forma que em outras formas de parkinsonismo.
A relevância dessa descoberta, feita em 1995 pelo neurossonologista Georg Becker, foi corroborada por Berg e cols. em estudos prospectivos publicados em 2011 e 2012. Após avaliar uma coorte de 1.500 idosos saudáveis, os pesquisadores comprovaram que a presença de hiperecogenicidade da substância negra eleva em cerca de 22 vezes o risco de desenvolvimento de DP, o que tem conferido a esse achado o status de provável marcador pré-clínico da doença. Avanços dos estudos que utilizam o método também conseguiram associar tais alterações da ecogenicidade, dos núcleos da base e da rafe mediana com outros transtornos do movimento, como tremor essencial, coreias, distonias e outras síndromes parkinsonianas.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES DA US TRANSCRANIANA DO PARÊNQUIMA CEREBRAL:
Diagnóstico diferencial entre parkinsonismo, DP, quadros atípicos de parkinsonismo, ou Parkinson-plus
Diagnóstico diferencial das etiologias de tremor, tremor essencial e tremor relacionado à DP
Auxílio ao diagnóstico diferencial dos distúrbios de marcha em idosos que apresentam quadro atípico da DP, com alteração da marcha e bradicinesia
(Arquivo Fleury)
US transcraniana de mulher de 59 anos, com parkinsonismo, apresenta hiperecogenicidade marcada da substância negra à direita (área de 0,43 cm2).
ASSESSORIA MÉDICA |
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Dra. Maramélia Araújo de Miranda Alves [email protected] |
Dr. Aurélio P. Dutra [email protected] |
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