A dosagem de cromogranina A, uma glicoproteína secretada pelos diversos tecidos neuroendócrinos, pode ser utilizada como marcador sérico nos pacientes com diagnóstico de tumores neuroendócrinos, entre eles os diferenciados e os carcinoides.
Esse marcador se correlaciona com a progressão da doença, com a resposta à terapia e com a recorrência da neoplasia, bem como com o tamanho do tumor – quanto maior a lesão, maior a produção de cromogranina A. Além disso, configura um fator prognóstico independente para tumores neuroendócrinos de intestino médio, pois está associado com a atividade e com a agressividade desses casos.
Em pacientes com feocromocitoma/paraganglioma e clearance de creatinina superior ou igual a 80 mL/min, a cromogranina A se relaciona a aumento de metanefrinas plasmáticas ou catecolaminas urinárias, com especificidade de 98% e valor preditivo positivo de 97%. Em paragangliomas cervicais que cursam, em sua grande maioria, com metanefrinas plasmáticas e urinárias normais, a dosagem do marcador pode ser uma alternativa para o diagnóstico.
O Fleury realiza a dosagem de cromogranina A por proteômica direcionada, um método pioneiro no Brasil, desenvolvido e validado por seu Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento. Na prática, a técnica consiste na dosagem de proteínas por espectrometria de massas de altíssima resolução.
Embora a sensibilidade do teste para diagnosticar os tumores neuroendócrinos seja alta, a especificidade é baixa, uma vez que várias condições podem levar a valores “falsamente elevados”, com destaque para as insuficiências renal e hepática, a gastrite atrófica, o uso de inibidores de bomba de prótons e os antagonistas H2.
Condições associadas a aumento da cromogranina A
Tumores neuroendócrinos gastroenteropancreáticos
Doença endócrina
Doenças gastrointestinais
Drogas
Doença inflamatória
Doenças renais
Cânceres não gastrointestinais
Dados da OMS de 2022 revelam que há cerca de 254 milhões de portadores de hepatite B no mundo.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
A uveíte é uma inflamação ocular que representa uma das principais causas de morbidade ocular.