Novo teste avalia a função plaquetária | Revista Médica Ed. 9 - 2008

A análise, feita no equipamento PFA-100, é útil na triagem de doenças do sistema hemostático.

O processo de adesão e agregação das plaquetas após uma lesão vascular já pode ser simulado, in vitro, para a pesquisa de alterações da hemostasia primária.

O teste de avaliação da função plaquetária por Platelet Function Analyzer, ou PFA-100, utiliza dois tipos de cartucho para mensurar o tempo de oclusão decorrente da ação das plaquetas, um de colágeno/epinefrina e outro de colágeno/ADP.

Intervalos prolongados nas duas modalidades do exame sugerem a presença de distúrbios hemostáticos primários, indicando, conseqüentemente, a investigação da doença de von Willebrand e de plaquetopatias. Quando o resultado da análise com o cartucho de colágeno/epinefrina se mostra normal, a determinação do tempo de oclusão com colágeno/ADP torna-se desnecessária.

Na eventualidade de forte suspeita de doença plaquetária, pode ser considerada a repetição da avaliação com colágeno/epinefrina, além da realização de outros exames. Já a combinação entre um intervalo de obstrução prolongado com colágeno/epinefrina e um tempo normal com colágeno/ADP é indicativa de efeito medicamentoso sobre a função plaquetária.