Veja como o teste PCR detecta pode detectar o RNA do vírus Chikungunya nos primeiros dias de desenvolvimento dos sintomas que podem evoluir para artrite
Partículas do vírus Chikungunya
SPL DC/LATINSTOCK
O Fleury oferece vários artigos sobre a febre Chikungunya e oferece exames de PCR e Dengue entre outrospara pacientes. Confira!
Sempre atento às situações de alta relevância para a saúde pública, o Fleury acaba de incorporar em sua rotina a detecção do RNA do vírus Chikungunya em amostras de sangue por PCR em tempo real. À infecção por esse agente foi imputado o surto de doença febril aguda, associada a uma síndrome artrítica, que acometeu as ilhas da América Central no fim do ano passado e já se espalhou por boa parte do continente americano, dos Estados Unidos à Argentina, incluindo o Brasil.
O teste para detectar Chikingunya tem altíssima sensibilidade desde o primeiro dia dos sintomas (fio para boxe), atingindo seu pico no quinto dia após o início da febre. A partir de então, a viremia declina lentamente, embora a técnica ainda possa ser utilizada para diagnóstico até dez dias de evolução. Pacientes sintomáticos por um período superior a sete dias já produzem anticorpos que neutralizam o vírus, de modo que os testes sorológicos se aplicam melhor nessa fase da doença, da mesma forma que ocorre na investigação laboratorial da dengue.
| Quadro simula o de dengue, mas só no início |
|---|
| A febre Chikungunya produz manifestações clínicas bastante semelhantes às da dengue, daí a importância da agilidade do esclarecimento laboratorial, porém evolui com artrite em mais de 90% dos casos, por vezes até com derrame articular. Cerca de 50% dos pacientes têm um quadro protraído de artrite, com surtos de agudização que podem recorrer durante anos. O tratamento inclui anti-inflamatórios e analgésicos. |
A PCR também tem utilidade quando a Chikungunya se apresenta na forma crônica, uma vez que a viremia volta a ser detectável durante os surtos de agudização da artrite, quando as imunoglobulinas da classe IgM podem não estar presentes para distinguir a doença em atividade de infecção pregressa resolvida.
| Assessoria Médica |
|---|
| Dr. Celso Granato [email protected] Dra. Carolina S. Lázari [email protected] |
Ginecologista, o relógio biológico de sua paciente está correndo.
Saiba como contornar os desafios na interpretação dos resultados da dosagem de prolactina
Strain atrial: uma nova ferramenta clínica para avaliação da função cardíaca
Nirsevimabe ajuda a prevenir a infecção e complicações causadas pelo VSR em lactentes