Presença de anticoagulante lúpico pode aumentar risco de trombose

Fleury integra exames para fornecer resultado mais fidedigno.

O anticoagulante lúpico (AL) é um anticorpo antifosfolípide cuja identificação pode contribuir para o diagnóstico da síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF), que constitui um importante fator de risco para trombose venosa e arterial.

Cerca de 30% dos indivíduos portadores desse autoanticorpo desenvolvem quadros de trombose e necessitam de anticoagulação por períodos prolongados.

Entretanto, a pesquisa laboratorial do AL baseia-se em testes funcionais de coagulação (TTPA e dRVVT) e, dessa forma, o uso de anticoagulantes orais cumarínicos, de inibidores dos fatores X ou II (DOAC) ou de heparinas, não fracionada ou de baixo peso molecular, pode interferir em tais exames. Assim sendo, recomenda-se a suspensão de tais medicamentos para a detecção do marcador.

Uma vez que os reagentes atualmente utilizados demonstram melhor capacidade de neutralização da heparina, caso a suspensão da anticoagulação não seja possível, sugere-se sua substituição por heparina e coleta do exame logo antes de a próxima dose ser administrada.

Já em gestantes e em pacientes na vigência de processos inflamatórios agudos, a pesquisa do AL pode resultar em falso-positivos ou falso-negativos, devendo, portanto, ser evitada nesses contextos.

Por conta dessas particularidades, o Fleury utiliza um protocolo de detecção do AL baseado em um conjunto de exames, feitos de maneira integrada:

- Testes de triagem: TTPA com alta sensibilidade à presença do AL e ensaio com veneno da víbora de Russell (dRVVT);

- Testes confirmatórios: TTPA e dRVVT com excesso de fosfolípides;

- Testes adicionais de mistura para excluir a deficiência de fatores da coagulação ou eventual interferência de anticoagulantes.


Consultoria médica

Dra. Christiane Pereira Gouvea

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Dra. Maria Carolina Tostes Pintão

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Dr. Rogério Pastore Bassit

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