O exame é indicado para pacientes que usam o hormônio e mantêm dosagens elevadas de TSH, sem que haja nenhum interferente.
O hipotiroidismo, caracterizado por diminuição dos níveis de T4 e consequente aumento do TSH, é uma das doenças endócrinas mais comuns, com prevalência de 6% a 20% da população.
A suplementação com levotiroxina configura o tratamento de escolha e, quando altas doses desse hormônio são utilizadas sem normalização do TSH, devem ser afastados o uso irregular da medicação e as causas de má absorção ou alteração no metabolismo da substância (veja quadro).
A prova de absorção da levotiroxina é indicada para pacientes que usam o hormônio e mantêm dosagens elevadas de TSH, sem que nenhum interferente seja encontrado. O exame, disponível no Fleury, compreende seis dosagens de T4 total, basal e após administração de 1.000 mcg de levotiroxina sintética nos tempos 60, 120, 180 e 240 minutos. Um valor de absorção acima de 60%, calculado com base no pico de T4, no IMC e na dose administrada, é considerado normal, descartando má absorção.
Vale ponderar que o teste pode ser feito em pacientes de 15 a 65 anos e que, no caso de uso de medicamento para tratar arritmias, insuficiência ou qualquer outra alteração cardíaca, os pacientes devem ter liberação do médico que os acompanha para que possam realizar a prova.
Molécula de levotiroxina
Referências:
Lips D et al. Diagnosis and treatment of levothyroxine pseudomalabsorption. Neth J Med 2004, 62 (4): 114-118.
Ergin AB; Kennedy AL; Gupta MK; Hamrahian AH.The Cleveland Clinic Manual of Dynamic Endocrine Testing. Springer, 2015.
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