Estudos apontam que a dosagem das proteínas Tau e Ab42 nesse material poderia ajudar a confirmar casos pré-clínicos de Alzheimer.
A análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) não entra atualmente como rotina na investigação dos quadros demenciais. Na doença de Alzheimer, porém, o LCR apresenta modificações mensuráveis que parecem auxiliar a confirmação diagnóstica, com níveis da proteína Tau significativamente aumentados e concentração reduzida da fração da beta-amiloide (Ab42) em comparação com controles ou com outras síndromes cognitivas.
Segundo a literatura, a avaliação combinada dessas proteínas tem boa sensibilidade e especificidade para detectar a doença, mas sua confirmação se baseia no diagnóstico clínico, o que pode estar subestimando a precisão desses métodos.
Contudo, estudos atuais buscam corroborar o valor da dosagem de Tau e Ab42 no LCR como marcadores de quadros pré-clínicos de Alzheimer, o que permitiria diferenciar os indivíduos com declínio cognitivo leve que vão evoluir para a síndrome.
Já nas demências rapidamente progressivas, cuja principal hipótese é a doença de Creutzfeldt-Jacob (DCJ), o liquor em geral se mostra normal, mas as proteínas neuronais 14-3-3 e enolase neurônio-específica (ENE) podem ser encontradas em níveis mais elevados, embora apenas esta última apresente maior especificidade para confirmar o diagnóstico da DCJ.
Confira aqui mais informações sobre o uso do LCR em síndromes demenciais.
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