Diferentes métodos têm sido descritos e aperfeiçoados ao longo dos anos para o diagnóstico da infecção por Helicobacter pylori.
H. pylori sob microscopia eletrônica de transmissão.
Diferentes métodos têm sido descritos e aperfeiçoados ao longo dos anos para o diagnóstico da infecção por Helicobacter pylori, uma bactéria que coloniza o estômago de mais da metade da população mundial e está associada não só à úlcera péptica e à gastrite crônica, mas também ao câncer gástrico e ao linfoma Malt, do inglês, mucosa-associated lymphoid tissue. Tais recursos se dividem em invasivos e não invasivos e incluem, no primeiro grupo, a avaliação anatomopatológica, o teste da urease e a cultura com antibiograma do fragmento de biópsia obtido por endoscopia digestiva alta (EDA) e, no segundo, a sorologia, o teste respiratório com ureia marcada e a pesquisa do antígeno da bactéria nas fezes.
Para possibilitar a instituição da terapêutica mais adequada, os guidelines recomendam que a biópsia gástrica, seguida da análise anatomopatológica com coloração de Giemsa e da cultura com antibiograma do fragmento, entre apenas no diagnóstico inicial. O controle de cura pós-tratamento deve ser feito com os testes não invasivos, evitando-se, assim, a repetição da endoscopia.
Nesse contexto, as equipes de Parasitologia e de Gastroenterologia do Fleury desenvolveram um trabalho com a finalidade de comparar a pesquisa do antígeno de H. pylori nas fezes por imunocromatografia com o teste de urease em fragmento de tecido obtido por EDA. Para tanto, foram analisados os resultados dos exames de dez pacientes submetidos aos dois métodos e, de forma relevante, houve concordância de 100% tanto dos resultados positivos quanto dos negativos entre as duas diferentes técnicas.
“Como o teste respiratório depende de equipamento de alto custo e tem restrições em menores de 6 anos ou em pacientes não colaborativos e a sorologia não é indicada depois do tratamento, uma vez que pode permanecer positiva por até um ano após a erradicação da bactéria na mucosa gástrica, a imunocromatografia para a pesquisa do antígeno de H. pylori nas fezes ganha destaque, entre as técnicas não invasivas, no controle de cura”, assinala a assessora médica do Fleury em Gastroenterologia, Márcia Wehba E. Cavichio. Para completar, prossegue ela, o teste monoclonal é rápido e simples, apresentando sensibilidade e especificidade elevadas.
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
Dados da OMS de 2022 revelam que há cerca de 254 milhões de portadores de hepatite B no mundo.
A uveíte é uma inflamação ocular que representa uma das principais causas de morbidade ocular.