RM pode ser feita com contraste exclusivo para avaliação hepatobiliar | Revista Médica Ed. 1 - 2013

Desde o ano passado, o ácido gadoxético, um novo meio de contraste exclusivo para a avaliação hepatobiliar por ressonância magnética (RM), foi aprovado para uso no Brasil.

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Desde o ano passado, o ácido gadoxético, um novo meio de contraste exclusivo para a avaliação hepatobiliar por ressonância magnética (RM), foi aprovado para uso no Brasil. Sempre procurando incorporar os mais avançados recursos em Medicina Diagnóstica, o Fleury passou também a oferecer esse produto para os exames de RM realizados em suas unidades de São Paulo. Baseado no gadolínio, esse meio de contraste é hepatoespecífico porque, além de sua distribuição extracelular, tem também um momento intra-hepatocitário, ou seja, um percentual da dose administrada ao paciente é captado pelos hepatócitos e excretado pelos ductos biliares. Desse modo, serve como um marcador de células hepatocitárias viáveis ou com função parcial ou totalmente preservada.

Na prática, a captação do ácido gadoxético ocorre nas lesões que contenham hepatócitos ou nas quais persista algum grau de arranjo normal do parênquima hepático, como nódulos regenerativos, nódulos displásicos e hiperplasia nodular focal. Por outro lado, as lesões sem hepatócitos, a exemplo de metástases, carcinoma hepatocelular indiferenciado e colangiocarcinoma, não o captam. Do ponto de vista de execução, o exame com o ácido gadoxético não muda de forma significativa a rotina na sala da ressonância magnética, durando 15-25 minutos, mesmo porque mantém todas as informações do estudo convencional por RM. Sua grande vantagem é agregar informação clínico-radiológica específica, de forma não invasiva, anatômica e funcional, sempre com o propósito de permitir um diagnóstico mais acurado e o mais precoce possível e, em última instância, uma melhor abordagem dos pacientes.

INDICAÇÕES DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COM ÁCIDO GADOXÉTICO:

  • Investigação primária e follow-up de pacientes com cirrose, em especial dos que tenham nódulos indefinidos com o protocolo convencional do exame

  • Abordagem de indivíduos com metástases hepáticas que sejam candidatos à ressecção cirúrgica, sobretudo no carcinoma colorretal

  • Avaliação de complicações pós-cirúrgicas envolvendo as vias biliares

  • Auxílio à diferenciação entre adenoma e hiperplasia nodular focal

  • Especulação da função hepática segmentar em pacientes com proposta de hepatectomias

Hiperplasia nodular focal (HNF) exofítica no lobo hepático esquerdo 

Hiperplasia nodular focal (HNF) exofítica no lobo hepático esquerdo (setas vermelhas). A imagem coronal em T2 (A) mostra o nódulo exofítico interpondo-se entre o lobo hepático esquerdo e a parede gástrica. A imagem axial em T1 précontraste (B) apresenta o nódulo com sinal semelhante ao parênquima hepático adjacente. Já as imagens axial (C) e coronal (D) em T1 pós-contraste (ácido gadoxético) evidenciam aumento do sinal do parênquima hepático e também do nódulo, caracterizando sua origem primária hepática.

FONTE
ASSESSORIA MÉDICA
Dr. Dario A. Tiferes [email protected]
Dr. Antonio Luís Eiras de Araújo