A beta-2-glicoproteína I é um cofator fosfolipídico com propriedades anticoagulantes. Anticorpos contra essa proteína estão presentes em cerca de 75% a 80% dos pacientes com síndrome antifosfolípide (SAF) e complementam os tradicionais anticorpos anticardiolipina, tendo sido, por isso, incluídos nos critérios de classificação dessa síndrome.
Em até 10% dos casos de SAF, os anticorpos anti-ß2-glicoproteína I (anti-ß2-GPI) são os únicos marcadores diagnósticos presentes. O teste para a detecção de anti-ß2-GPI baseia-se na pesquisa de anticorpos das classes IgG, IgM e IgA por ensaio imunoenzimático em fase sólida. Consideram-se significativos títulos maiores que 20 UA, para IgG, maiores que 15 UA, para IgA e superiores a 17 UA, para IgM (percentil 99 de amostras normais, estabelecido no próprio Fleury).
É importante destacar que de 2% a 5% da população geral apresenta anti-ß2-GPI geralmente em baixos níveis. Esses anticorpos também podem ocorrer transitoriamente na vigência de determinadas infecções e após o uso de certos medicamentos. Portanto, para considerar o diagnóstico da SAF, é necessária a detecção desses autoanticorpos em duas ocasiões distintas, com um intervalo de, pelo menos, 12 semanas.
Consultoria médica
Dr. Luis Eduardo Coelho Andrade
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