Embora diferentes achados de imagem já tenham sido sugeridos como preditores da evolução para infarto maligno nas isquemias territoriais da artéria cerebral média (ACM), nenhum deles até agora é amplamente aceito.
Embora diferentes achados de imagem já tenham sido sugeridos como preditores da evolução para infarto maligno nas isquemias territoriais da artéria cerebral média (ACM), nenhum deles até agora é amplamente aceito. Contudo, o avanço dos métodos de imagem está contribuindo para um melhor entendimento dos casos nesse grave cenário.
Em estudo desenvolvido no Serviço de Diagnóstico por Imagem da Santa Casa de São Paulo, pesquisadores do Grupo de Neuroimagem do Fleury constataram que o sinal da artéria temporal anterior (ATA), detectado pela angiotomografia computadorizada com multidetectores (angio-TCMD), em indivíduos que tiveram acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) recente, poderá ser útil na avaliação precoce do prognóstico do infarto da ACM.
Para chegar a essa conclusão, os autores analisaram imagens multiparamétricas de TCMD de 21 pacientes com suspeita clínica de AVCi no território da ACM, com íctus de até seis horas. Segundo os assessores médicos em Neuroimagem do Fleury Felipe Torres Pacheco e Antonio Rocha, o “sinal da ATA” apareceu em nove deles (42,8%), entre os quais não houve infarto maligno e a evolução clínica foi favorável. Já a ausência desse achado nos demais pacientes (57,2%) associou-se com pior evolução, incluindo isquemia que se estendeu ao lobo temporal, necessidade de craniectomia descompressiva e mesmo óbito.
“O sinal da ATA identificado na angio-TCMD precoce mostrou-se um preditor confiável de melhor prognóstico no AVCi da ACM, com menor extensão do dano e ausência de evolução para infarto maligno”, avalia Pacheco. “Portanto, recomendamos a realização da angio-TCMD e a busca desse sinal nas isquemias da ACM-M1”, completa Rocha.
Arquivo Fleury.
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