Doença rara, com prevalência estimada em um caso para cada 100 a 125 mil nascimentos, merece atenção na infância.
Doença rara, com prevalência estimada em um caso para cada 100 a 125 mil nascimentos, a síndrome de Rubinstein-Taybi (SRT) merece atenção na infância, já que cursa com dismorfismos faciais, atraso no crescimento pós-natal, deficiência intelectual e, caracteristicamente, polegares e hálux alargados e angulados.
Apesar de o fenótipo variar entre os pacientes, a condição também pode levar à obesidade e a alterações oftalmológicas, renais e cardíacas, entre outras. Os indivíduos com SRT têm ainda um risco aumentado de contrair infecções e de desenvolver tumores, especialmente certos tipos de neoplasias cerebrais e hematológicas.
De herança autossômica dominante, a maioria dos casos de SRT ocorre de forma esporádica, sendo causada por uma mutação heterozigótica no gene CREBBP, localizado no cromossomo 16p13, o qual codifica um coativador transcripcional, denominado proteína de ligação CREB, que responde pelo controle da atividade de vários outros genes.
O diagnóstico da SRT é primeiramente clínico. A identificação da mutação no gene CREBBP, teste disponível no Fleury por sequenciamento de nova geração (NGS), confirma a condição. Contudo, vale ponderar que a ausência dessa mutação não afasta o diagnóstico, já que cerca de 3% a 8% dos casos derivam de alterações em outro gene, o EP300, e outros 30% permanecem sem causa genética definida.
Principais características clínicas da SRT
Faciais - Sobrancelhas arqueadas, columela saliente, nariz proeminente, palato em ogiva, malformações da arcada dentária e micrognatia, entre outras
Extremidades - Polegares e hálux frequentemente alargados e angulados
Neurológicas - Deficiência intelectual em graus variáveis, além de relatos de malformação de Chiari e siringomielia, entre outras
Oculares - Erros de refração, estrabismo, glaucoma, ptose e coloboma, entre outras
Cardíacas - Defeitos cardíacos congênitos em cerca de um terço dos pacientes
Geniturinárias - Anormalidades renais e criptorquidia, nos meninos
Pele - Possível formação de queloides mediante traumas leves
Tumores - Relatos de meningioma, oligodendroglioma, neuroblastoma, meduloblastoma, feocromocitoma, pilomatrixoma, rabdomiossarcoma e leucemia, entre outros
| Ficha técnica |
|---|
| Sequenciamento do gene CREBBP Método: Sequenciamento completo por NGS de todas as regiões codificantes e não codificantes adjacentes aos éxons do gene CREBBP Amostra: sangue Prazo: em até 30 dias corridos Valor de referência: O resultado é acompanhado por um laudo interpretativo |
| Assessoria Médica |
|---|
| Dr. Caio Robledo Costa Quaio caio.quaio@grupofleury.com.br Dr. Carlos Eugênio Fernandez de Andrade carlos.andrade@grupofleury.com.br Dr. Wagner Antonio da Rosa Baratela wagner.baratela@grupofleury.com.br |
Fleury oferece assistência multidisciplinar às doenças do assoalho pélvico em seu Centro Integrado
Uma vez que sofre perda de osso devido à queda dos hormônio
Embora as infecções justifiquem a maioria dos casos, especialmente as virais, a manifestação também
Achado em chama de vela caracteriza os casos em que não há realmente uma lesão obstrutiva