Tradicionalmente, o Fleury é reconhecido pelo pioneirismo no diagnóstico das infecções e dispensa uma atenção constante a novos microrganismos que possam representar uma ameaça.
Tradicionalmente, o Fleury é reconhecido pelo pioneirismo no diagnóstico das infecções e dispensa uma atenção constante a novos microrganismos que possam representar uma ameaça – seja individual, seja com potencial repercussão à saúde pública –, requerendo diagnóstico oportuno.
É nesse contexto que se insere o teste molecular para identificação do coronavírus associado à síndrome respiratória do Oriente Médio, ou MERS-CoV, realizado por PCR em tempo real e recentemente incorporado à rotina do laboratório.
Apesar de ainda não haver casos confirmados no Brasil, a infecção pelo MERS-CoV deve ser aventada em todos os indivíduos que desenvolvem doença respiratória aguda grave e fizeram viagem recente à Península Arábica ou tiveram contato com pessoas procedentes dessa região. A introdução do teste, portanto, vem bem a calhar nesta fase pós-Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em que houve grande fluxo de turistas do mundo todo circulando em nosso país.
Relatada pela primeira vez em 2012, na Arábia Saudita, a doença já foi flagrada, nos últimos quatro anos, em mais de 20 países. A transmissão ocorre por meio de contato com pacientes infectados e qualquer pessoa, sem distinção de idade, pode ser acometida em até 14 dias após a exposição ao vírus.
O exame pode ser realizado em secreção de nasofaringe e orofaringe, material de fossa nasal ou lavado brônquico, colhidos nas unidades do Fleury ou enviados por outros serviços de saúde, desde que mantidos sob refrigeração e entregues em até 24 horas após a coleta.
Convém assinalar que, apesar da elevada sensibilidade da técnica de PCR, um resultado negativo não exclui o diagnóstico, que, dessa forma, precisa ser sempre confrontado com os dados clínicos e epidemiológicos.
Assessoria Médica |
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Dra. Carolina dos Santos Lázari [email protected] Dr. Celso Granato [email protected] |
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