Grupo de Patologia e Imagem de Mama realizou um estudo retrospectivo para analisar a frequência e a distribuição, por faixas etárias, dos tipos histológicos de carcinomas mamários.
O câncer de mama é a neoplasia mais prevalente nas mulheres (Iarc 2013, Inca 2012). Como 75% da população brasileira tem atendimento de saúde na rede pública, há poucas informações disponíveis sobre a incidência e os tipos mais comuns dessa doença na parcela atendida em serviços privados.
Uma vez que o Fleury recebe mulheres de diversas localidades do Brasil para a investigação das doenças da mama e possui experiência estabelecida nessa área, o Grupo de Patologia e Imagem de Mama realizou um estudo retrospectivo para analisar a frequência e a distribuição, por faixas etárias, dos tipos histológicos de carcinomas mamários. Para tanto, a equipe analisou os materiais obtidos em 7.657 biópsias de mama guiadas por exames de imagem, feitas no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2012, das quais 1.537 (20,1%) resultaram em alterações compatíveis com essa neoplasia.
A idade das mulheres que receberam o diagnóstico de câncer de mama variou de 24 a 96 anos, com média de 56 anos. Nas mais jovens, houve um número expressivo de neoplasias de alto grau histológico, como o carcinoma ductal invasivo (CDI), refletindo a elevada agressividade clínica dos cânceres nessa faixa etária, também referida na literatura. Os carcinomas ductais in situ (CDIS), que costumam ser um achado associado ao rastreamento mamográfico, destacaram-se entre os 46 e os 65 anos. “A proporção relativa de carcinomas lobulares invasivos (CLI), por sua vez, foi maior nas idosas, corroborando a hipótese de eventual relação com a terapia de reposição hormonal até recentemente – e ainda – utilizada em nosso meio”, assinala a assessora médica do Fleury na área de Patologia, Monica Stiepcich.
Casos de carcinoma mamário diagosticados entre 2003 e 2012: distribuição por idade
Tipos histológicos de câncer de mama diagnosticados entre 2003 e 2012: porcentagem por faixa etária
Pode ser utilizada para detectar o DNA da bactéria Leptospira spp. no plasma.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
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