Diversas técnicas de medida volumétrica de estruturas temporais mesiais (amígdala, hipocampo e giro para-hipocampal) têm sido utilizadas na última década, com potencial aplicação clínica na investigação de diversas doenças.
Diversas técnicas de medida volumétrica de estruturas temporais mesiais (amígdala, hipocampo e giro para-hipocampal) têm sido utilizadas na última década, com potencial aplicação clínica na investigação de diversas doenças neuropsiquiátricas. Uma questão metodológica importante, entretanto, diz respeito à reprodutibilidade dessas medidas, particularmente porque dependem muito do operador.
A despeito da estabelecida utilidade, a volumetria hipocampal baseada em imagens de ressonância magnética demanda grande tempo de dedicação, mesmo de indivíduos treinados, o que dificulta sua utilização na rotina. Contudo, recentes avanços tecnológicos tornaram possível o desenvolvimento de softwares de análise morfométrica automáticos, como o Neuroquant®, que minimiza os problemas referentes à reprodutibilidade do método. Além disso, o uso desse sistema permite a comparação dos valores obtidos em um paciente com valores normativos de uma base de dados corrigidos por gênero, idade e tamanho da cabeça.
ARQUIVO FLEURY
Indicações do método com o Neuroquant®
Na epilepsia do lobo temporal
O reconhecimento da atrofia seletiva das estruturas temporais mesiais e sua quantificação pela volumetria demonstram, in vivo, as alterações anatômicas associadas à esclerose temporal mesial e a correlação com dados clínicos, eletrofisiológicos, neuropsicológicos, neurocirúrgicos e anatomopatológicos.
Nas síndromes demenciais
Diversos trabalhos usaram a mensuração volumétrica das estruturas temporais mesiais, cruciais para a memória declarativa, comparando os resultados obtidos com os observados em controles saudáveis.
Na esquizofrenia
Vários autores relataram redução volumétrica das estruturas temporais mesiais em esquizofrênicos, a maioria com efeito de lateralidade, com diminuição mais pronunciada
ou apenas restrita ao lado esquerdo, acometendo o giro para-hipocampal.
Assessoria Médica |
---|
Dr. Antonio Carlos Martins Maia Junior [email protected] Dr. Antonio José da Rocha [email protected] |
Dados da OMS de 2022 revelam que há cerca de 254 milhões de portadores de hepatite B no mundo.
Avaliação complementar da análise histológica convencional de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
A uveíte é uma inflamação ocular que representa uma das principais causas de morbidade ocular.
Comportamentos epidemiológicos das IST as têm colocado na posição de problema de saúde pública