Um artigo recentemente publicado no Brazilian Journal of Otorhinolaryngology atenta para o crescimento progressivo dos casos de zumbido ao longo dos últimos anos, inclusive entre crianças e adolescentes.
DNA ILLUSTRATIONS/SCIENCE SOURCE/LATINSTOCK
Um artigo recentemente publicado no Brazilian Journal of Otorhinolaryngology atenta para o crescimento progressivo dos casos de zumbido ao longo dos últimos anos, inclusive entre crianças e adolescentes. Se, em 1995, a condição afetava 15% da população, em 2010, a prevalência subiu para 25%, sinalizando um futuro de perdas auditivas.
Esse aumento pode estar associado com a exposição a ruídos e a ondas eletromagnéticas, altamente vinculada à explosão do número de usuários de smartphones e tocadores digitais que ocorreu nas duas últimas décadas. De qualquer modo, a condição também guarda relação com estresse e dietas inadequadas, que, da mesma maneira, se avolumaram nesse intervalo de 15 anos.
A publicação destaca que, em cerca de 90% das vezes, quando um adulto se queixa desse sintoma, já existe alteração de limiar tonal em, pelo menos, uma frequência sonora na audiometria. Os jovens, por sua vez, costumam perceber o incômodo antes que qualquer perda auditiva seja notada, o que dá espaço para alguma intervenção.
Na prática, portanto, o artigo deixa claro que a investigação precoce deve ser estimulada para evitar problemas futuros, especialmente entre crianças e adolescentes. Apesar de não haver uma cura definitiva bem estabelecida, o diagnóstico permite um melhor controle dos sintomas e, por que não dizer, dos fatores de risco – vamos abaixar o volume do som!
Fonte: Sanchez TG. “Epidemics” of tinnitus in the 21st century: preparing our children and grandchildren.
Braz J Otorhinolaryngol. 2014; 80(1): 3-4.
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