Feita no liquor, a pesquisa tem alta sensibilidade e é menos invasiva que a biópsia estereotáxica, com menor risco de complicações.
Feita no liquor, a pesquisa tem alta sensibilidade e é menos invasiva que a biópsia estereotáxica, com menor risco de complicações.
Os métodos moleculares também se prestam ao esclarecimento etiológico em doenças desmielinizantes que acometem especialmente pacientes imunocomprometidos, como é o caso da leucoencefalopatia multifocal progressiva (Lemp), que decorre da infecção pelo vírus JC (JCV).
A princípio associada a doenças linfoproliferativas e, mais tarde, à infecção por HIV, a Lemp também vem sendo descrita em pacientes com afecções inflamatórias crônicas, a exemplo de esclerose múltipla e doença de Crohn, tratados com anticorpos monoclonais específicos, como o natalizumab. Embora o padrão de imagens de ressonância magnética nessa doença permita sua diferenciação com as lesões desmielinizantes produzidas pela esclerose múltipla do tipo surto-remissão, esses achados, num indivíduo que usa anticorpos monoclonais, impõem a confirmação etiológica do quadro.
A possibilidade de Lemp igualmente precisa ser cogitada em indivíduos imunocomprometidos com infecções oportunistas do SNC, qualquer que seja a natureza da disfunção imunológica.
Atualmente, a alta sensibilidade da PCR no liquor, que pode detectar até dez cópias de DNA viral no volume total da amostra, torna tal exame o mais confiável para essa finalidade, com melhor relação risco-benefício. Afinal, trata-se de uma técnica não apenas menos invasiva que a biópsia estereotáxica de tecido nervoso – ainda considerada o padrão-ouro para o diagnóstico do JCV – e com menor risco de complicações, mas também mais acessível na maioria dos cenários de investigação.
Oligodendrócito (seta azul) e astrócito (seta preta) infectados
por JCV, HE, 400x.
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